Curitiba A cesta de tarifas públicas e preços administrados por contrato, e monitorados pelo governo, apresentou alta de 0,99%, em setembro quando comparada a agosto. A pressão veio do reajuste dos combustíveis. O indicador ficou acima da inflação de Curitiba medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou elevação de 0,35% no mesmo período.
Pesquisa sobre as tarifas públicas e preços administrados divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, em conjunto com o Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge/PR), revela que o óleo diesel foi o item que apresentou maior variação em agosto: 9,73%. Também foram registradas altas em gasolina (5,29%), álcool combustível (4,32%) e gás de cozinha (0,92%). Foi constatada queda de 0,24% na tarifa do transporte coletivo de Curitiba em razão do menor número de dias úteis em setembro.
Em outubro, a cesta de tarifas públicas e preços administrados deve apresentar variação negativa. A pesquisa realizada na primeira semana do mês mostra deflação de 0,17%, diante da queda dos preços do gás de cozinha e transporte coletivo. Já a gasolina voltou a ter seu preço reajustado. Neste início de mês o aumento foi de 0,56%.
Segundo o economista Sandro Silva, o aumento da gasolina e do álcool se deve em parte ao reajuste da margem de lucro dos postos. Em Curitiba ela foi de R$ 0,272 por litro.
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