Curitiba teve a quarta maior alta no preço da cesta básica em 2005. A cesta subiu 13,48% e chegou custando R$ 177,20 no fim do ano. O custo subiu nas 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Em Belo Horizonte a alta chegou a 16,16%, em João Pessoa, a 16,64%, e em Recife, a 14,08%. Os menores aumentos foram registrados em Goiânia (0,15%) e Natal (3,13%). Em 2004, seis capitais pesquisadas haviam registrado variação negativa no custo da cesta.

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A cidade de Porto Alegre tinha ao fim de dezembro o preço mais alto da cesta básica: R$ 191,30. Em São Paulo, a cesta custava R$ 183,43; no Rio de Janeiro, R$ 178,09; em Brasília, R$ 177,20; e em Belo Horizonte, R$ 176,88. Os menores valores foram encontrados em Fortaleza (R$ 133,04), Natal (R$ 135,92) e Salvador (R$ 136,20).

De acordo com o Dieese, o salário mínimo ainda é muito pequeno e incapaz de suprir as necessidades do trabalhador e de sua família para a compra de produtos básicos. Com base no maior valor da cesta, registrado em Porto Alegre, o salário mínimo deveria corresponder, em dezembro, a R$ 1.607,11, ou seja, 5,36 vezes o piso vigente de R$ 300. Apesar de o valor do salário mínimo necessário ser o maior do ano e superior ao de dezembro de 2004 (R$ 1.468,08), o mínimo de dezembro de 2004 equivalia a 5,64 salários de então (R$ 260).

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