A gigante alimentícia JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, foi multada em R$ 170 milhões pela Controladoria-Geral da União (CGU) por “pagamento de propina” a um auditor fiscal federal agropecuário que fiscalizava uma planta da empresa em Mozarlândia (GO).
De acordo com a decisão tornada pública na manhã desta quinta (23), a “vantagem indevida” foi paga por contas de pessoas físicas e pela da própria empresa no valor de R$ 381,5 mil ao auditor do Ministério da Agricultura entre os anos de 2012 e 2017.
“O ilícito foi trazido à tona durante a Operação Conduta de Risco [da Polícia Federal], conduzida pela Polícia Federal. No curso do inquérito policial, após o afastamento do sigilo bancário do servidor público, foi possível identificar depósitos mensais em sua conta realizados pela pessoa jurídica e seus empregados”, apontou a CGU.
Na época, a operação apurava o pagamento de R$ 160 milhões para acelerar a liberação de R$ 2 bilhões em créditos tributários à empresa. Pouco depois, Joesley e Wesley Batista se afastaram do conselho de administração da companhia – e retornaram neste ano.
À Gazeta do Povo, a JBS afirmou que a decisão da CGU ainda cabe recurso e que "os pagamentos efetuados dizem respeito a horas extras, e ocorreram de acordo com art. 102, item 18 do Decreto 30691/1952, que vigorou até 2017".
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast