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Controle fiscal

Chile soube aproveitar “boom“ da economia mundial e é considerado exemplar pelo Fundo

O Chile é citado pelo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) como exemplo de bom aproveitamento do período positivo da economia internacional. O Chile adotou, em 2001, um mecanismo anticíclico, que atrela as altas do preço do cobre – metal que é a principal commodity exportada pelo país – a limites no aumento dos gastos do governo. Essa regra fiscal permitiu ao Chile elevar o superávit primário do governo central de 0,5% do PIB, em média, durante os anos de 2002 e 2003, para 4,5% em 2005. Em 2006, o superávit deve chegar a 6,75% do PIB.

O superávit do governo chileno foi usado para fazer pagamento antecipado de dívidas e acumular US$ 6 bilhões em ativos financeiros até abril de 2006 (4% do PIB). A relação dívida/PIB do Chile caiu de 13,5% no fim de 2003 para 7,75% no fim de 2005. Recentemente, o governo de Santiago apresentou um projeto de lei prevendo que os superávits das contas públicas sejam usados para gradualmente recapitalizar o Banco Central do país, acumular reservas para futuros passivos da previdência e criar um fundo para investir em ativos do governo, inclusive no exterior.

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