A economia da China não deve passar por um pouso forçado na economia e pode assimilar bem uma queda no valor do dólar, afirmou nesta segunda-feira o presidente do banco central chinês.
``Existe uma alta probabilidade de que nós possamos evitar (um pouco forçado), mas existe incerteza no mundo'', disse Zhou Xiaochuan em uma entrevista a uma revista sobre mercados emergentes durante um encontro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Ele também afirmou que um aumento nos preços ao consumidor na China nos últimos quatro meses não é indicativo de ``uma tendência de médio prazo de crescimento da inflação'' e declarou à Reuters que o nível de avanço do iuan depende de condições de mercado.
No sábado, o Banco do Povo da China elevou as taxas de juros pela terceira vez consecutiva em menos de um ano, para conter o crédito e o investimento e evitar o superaquecimento da quarta maior economia do mundo.
``É nossa avaliação continuar o ajuste da nossa política estrutural para estimular o consumo'', disse Zhou na entrevista à revista.
Ele declarou que um recuo no valor do dólar ``não teria muito impacto sobre a economia chinesa''.
No entanto, o dirigente afirmou que uma forte perda no dólar e uma recessão nos EUA podem reduzir as exportações chinesas, o que seria negativo para a expansão do país.
Em uma entrevista à Reuters, Zhou declarou que não há meta para o nível de valorização do iuan.
``Isso depende do relacionamento entre a oferta do mercado e a demanda. Na verdade nós não temos nenhuma meta em mente. Nós estamos tentando observar e acompanhar o relacionamento entre oferta e demanda do mercado'', afirmou.
O iuan fechou estável contra o dólar nesta segunda-feira.
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