A China permitirá que o yuan seja negociado ante o dólar em uma banda diária mais ampla a partir da próxima segunda-feira, adotando uma outra importante medida, mas amplamente antecipada, para liberalizar ainda mais o regime cambial e tornar a moeda chinesa mais orientada pelo mercado.
O Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) afirmou neste sábado (14) que ampliará a banda de negociações do yuan ante o dólar para uma taxa de câmbio de referência diária acima ou abaixo de 1%, da taxa de 0,5% atualmente. A última vez que a autoridade monetária expandiu a banda foi em maio de 2007 a partir da taxa de 0,3%.
O movimento ocorre em um momento no qual a perspectiva imediata para a moeda chinesa parece obscura e as pressões por uma valorização do yuan diminuíram substancialmente depois que dados recentes mostraram que o comércio do país tornou-se mais equilibrado, pondo fim a uma era notável de constantes e enormes superávits comerciais.
O desempenho do yuan se tornou de fato significativamente mais volátil nos últimos meses, sofrendo ondas de vendas pesadas e atingindo em várias ocasiões o limite da banda em razão de preocupações sobre um pouso forçado para a economia chinesa.
O yuan se desvalorizou 0,14% ante o dólar até agora neste ano e acumulou ganho de 8,3% desde que Pequim abandonou efetivamente o regime de câmbio fixo em relação ao dólar em junho de 2010. A moeda chinesa foi negociada em torno de 6,3030 ienes por dólar na sexta-feira.
Em um comunicado em sua página na Internet, o PBOC disse que garantirá a flutuação normal da taxa de câmbio do yuan e manterá a estabilidade básica da moeda chinesa em um nível razoável e equilibrado. As informações são da Dow Jones.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião