A China deve continuar a diversificar suas reservas estrangeiras depois que o rebaixamento do rating de crédito dos EUA pela Standard & Poor's aumentou o risco de manter muitos ativos em dólares, disse Jing Xuecheng, ex-vice-diretor do departamento de pesquisa do Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês), o banco central chinês. Segundo Jing, a situação da dívida dos EUA não melhorou fundamentalmente e ainda há riscos não resolvidos.
Na sexta-feira à noite, a S&P removeu pela primeira vez o rating AAA que os EUA detiveram por 70 anos, afirmando que o recente acordo sobre o Orçamento fechado em Washington não é suficiente para lidar com a perspectiva sombria para as finanças dos EUA no longo prazo.
"Nós devemos diversificar as reservas estrangeiras de ativos norte-americanos no longo prazo, embora esta operação não seja fácil", disse Jing, que atualmente atua como consultar do Instituto de Finanças da China, da Universidade de Pequim. Ele afirmou que a China deve olhar para outros mercados, como Europa e mercados emergentes, para buscar oportunidades de diversificação. As informações são da Dow Jones.
- China pede ação coordenada contra crise
- China diz que acordos não salvarão EUA e Europa
- Agência de rating chinesa rebaixa nota dos EUA para "A"
- S&P rebaixa nota de crédito dos Estados Unidos para "AA+"
-
Herança maldita: Lula critica montanha de renúncias fiscais que ele e Dilma ajudaram a erguer
-
Vitória da extrema-esquerda inaugura fase de instabilidade política na França
-
Preso do 8/1 passa 15 meses sem ver a família por não se vacinar contra a Covid-19
-
Brasil ratifica acordo de livre comércio com a Palestina em meio a críticas a Israel
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast