A China e o Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai -- suspenso temporariamente -- e Uruguai, propõem-se a alcançar um comércio de US$ 200 bilhões em 2016, segundo um comunicado conjunto divulgado durante a reunião de cúpula do bloco sul-americano na Argentina, realizada sem a presença de representantes de Assunção.
Os governos "irão promover medidas conjuntas para diversificar o comércio entre a China e os países do Mercosul, e, para isso, irão se esforçar para alcançar em 2016 um comércio de US$ 200 bilhões", assinala o comunicado divulgado na reunião do Mercosul, na cidade de Mendoza.
A China exportou para o Mercosul US$ 48,451 bilhões em 2011 (34% a mais do que no ano anterior), e importou US$ 51,033 bilhões (37,9% a mais do que em 2010), segundo cifras oficiais.
O documento não cita uma proposta recente do premier chinês, Wen Jiabao, para estudar a formação de uma zona de livre comércio entre o gigante asiático e o bloco sul-americano.
A declaração conjunta assinala que, "com a vontade de consolidar seu vínculo econômico e comercial, China e Mercosul comprometem-se a aprofundar e fortalecer sua colaboração, com base no benefício mútuo".
Na reunião em Mendoza, o Mercosul decidiu suspender temporariamente o Paraguai do bloco, em repúdio à destituição do presidente Fernando Lugo, ocorrida há uma semana. Nenhum representante paraguaio participou da reunião.
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