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18% é a participação da China nas exportações do agronegócio brasileiro. O valor supera em 11,7 pontos porcentuais a fatia dos Países Baixos, que estão na segunda colocação no total de embarques.

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O bom desempenho da balança comercial do agronegócio, que há mais de duas décadas não registra déficit, tem muito a ver com a China, principal parceira comercial do país. A edição 2012 do estudo Comércio Exterior da Agropecuária Brasileira: Principais Produtos e Mercados, elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), faz um diagnóstico das importações e exportações brasileiras até 2011, no qual pode-se notar a importância dos orientais.

No horizonte entre 2006 e 2011 a expansão é significativa. O valor dos embarques brasileiros para o país saltou de US$ 2,7 bilhões para US$ 14,5 bilhões apenas em itens oriundos do campo. Em termos de volume, o complexo soja dobrou seu valor, de 11 milhões de toneladas para 22 milhões de toneladas. O crescimento se repete no complexo sucroalcooleiro, que saiu de 187 mil toneladas para chegar a 2 milhões de toneladas no mesmo período. Na média, o crescimento anual de todos os produtos foi de 39,14%. O acumulado de exportações calculado pelo Mapa entre janeiro e outubro de 2012 mostra que a tendência de alta deve continuar. No período houve alta de 16,6% no valor das negociações, atingindo US$ 16,9 bilhões.

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