Conhecido como “índice do medo”, o índice VIX fechou nesta segunda (24) em 40,74 pontos, o maior nível desde agosto de 2011, quando os Estados Unidos perderam a avaliação AAA da agência Standard & Poors. Na abertura do pregão, o índice chegou a ultrapassar os 53 pontos, chegando perto da máxima atingida no início de 2009.
O VIX negocia a volatilidade (a variação dos preços) das 500 ações mais negociadas na Bolsa de Nova York e tende a disparar em momentos de turbulência dos mercados financeiros.
“A elevação de hoje mostra que os investidores estão bem estressados, que há grande preocupação com as mudanças no cenário global”, diz o diretor da Mirae Asset Securities, Pablo Spyer.
“Desaceleração na China, expectativa de aumento de juros nos EUA, a situação da União Europeia, pacote de socorro no Japão e as commodities em pisos históricos: são muitas as razões para incertezas”, enumera.
Nos últimos 25 anos, o VIX fechou acima de 40 pontos em apenas quatro ocasiões -além desta semana, 2011 e 2009, a marca foi atingida em 1998, durante a crise russa.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião