A China disse para o resto do mundo não se intrometer na sua forma de administrar o yuan, classificando a taxa de câmbio como um assunto a ser decidido somente pelo país.
Pequim enfrenta pressão, especialmente de Washington, para deixar o yuan se valorizar e, assim, ajudar a reduzir o grande déficit comercial dos Estados Unidos com a China. Os mercados financeiros esperam que a questão seja abordada na cúpula do G20 no Canadá em 26 e 27 de junho.
Mas autoridades chinesas afastaram essa ideia.
"O yuan é a moeda da China, então eu não acho que é uma questão que deveria ser discutida internacionalmente", disse Cui Tiankai, vice-ministro das Relações Exteriores chinês que é o representante do país na preparação para a cúpula.
Zhang Tao, chefe do departamento internacional do Banco Central da China, disse que, até onde ele sabe, o yuan nunca foi discutido em cúpulas anteriores do G20.
"O governo chinês decidirá sobre sua política cambial de acordo com a situação econômica doméstica e global", disse Zhang.
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