A China começou a permitir que bancos façam empréstimos entre si, um importante passo na direção de dar às forças do mercado uma influência maior no mercado financeiro local, disse o banco central do país.

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O sistema de transferência interbancária vai ajudar os credores a administrar os riscos e também promoverá a liberalização de taxas de juros, que são fortemente controladas pelo governo, disse o chefe do banco central, Zhou Xiaochuan.

No primeiro dia da mudança, neste sábado, 21 bancos aderiram ao sistema de transferência, anunciou em nota o Banco Popular da China em seu site de internet (www.pbc.gov.cn).

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Os primeiros acordos de transferência foram também anunciados, incluindo um entre o Bancos Industrial e Comercial da China e o Banco das Comunicações, dois dos maiores credores do país.

Investidores institucionais também poderão participar do sistema no futuro, criando "um vínculo efetivo entre o marcado de capitais e o mercado de crédito," disse Zhou.

Ele disse que o sistema vai melhorar a eficácia de políticas monetárias e financeiras, a estrutura do crédito nos bancos e o controle dos riscos financeiros.

Bancos chineses emitiram 9,6 trilhões de iuans (1,4 trilhão de dólares) em novos empréstimos no ano passado, tendo o governo como o maior credor. Analistas advertiram que isso poderá levar a uma montanha de calotes no futuro.

Embora os empréstimos tenham sido menores este ano, os bancos ocasionalmente têm dificuldades de cumprir a regulamentação de proporção de empréstimos/depósitos de 75 por cento. Com a capacidade de transferir empréstimos, será mais fácil cumprir a regra.

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