O banco central da China proibiu que companhias domésticas tomem empréstimos em iuan no exterior, medida vista como uma tentativa para conter os fluxos de capital especulativo em meio ao aperto monetário e o combate à inflação conduzidos pelo governo.
A ação não deve diminuir o crescimento do iuan no mercado externo, pois Pequim ainda encoraja a saída do iuan através de acordos comerciais e investimentos estrangeiros diretos, tendo recentemente afrouxado as regras para incentivar o comércio.
Citando fontes sem identificá-las, a estatal Shanghai Securities News noticiou nesta terça-feira que o BC chinês dissera aos bancos, em meados de julho, que pararia de aceitar pedidos de empréstimos diretos de iuan no exterior por companhias domésticas.
A medida deve afetar uma tendência crescente entre empresas chinesas de buscar iuans relativamente baratos em Hong Kong e remetê-los para casa, forma de contornar as apertadas condições de capital domésticas.
As taxas de juros no mercado externo são muito mais baratas comparadas às da China por causa da escassez de ativos ligados a iuan que possam ser investidos.
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