A economia da China cresceu 7,3% no terceiro trimestre deste ano, menor resultado desde o primeiro trimestre de 2009, quando o mundo vivia o pico da crise financeira originada nos EUA.

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O resultado deve ampliar os temores sobre a recuperação da economia global, já que o país é dono do segundo maior Produto Interno Bruto (PIB), e aumentar a possibilidade de novas medidas de estímulo do governo.

Os 7,3% representam uma desaceleração em relação ao segundo trimestre, quando o PIB crescera 7,5%.

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O resultado está abaixo da meta do governo para 2014, que é crescer 7,5%. O Banco Mundial, no entanto, projeta uma expansão de 7,4% -se confirmada, será a menor taxa desde 1990.

Em relação ao segundo trimestre, a expansão foi de 1,9%, também um freio na comparação com o período anterior - alta de 2%.

Uma desaceleração da China tem impacto no mundo todo, especialmente para os países produtores de commodities (matérias-primas), que é o caso do Brasil.No ano passado, os chineses compraram 19% de tudo o que o Brasil vendeu para o exterior, quase o dobro dos Estados Unidos, o segundo colocado.

Eleições

Nesta terça (21), além de reagir ao PIB da China, os investidores devem ser influenciados pelo Datafolha, divulgado após o fechamento dos mercados, que mostrou vantagem numérica para a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre Aécio Neves (PSDB).

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A Bolsa fechou a segunda em baixa de 2,55%. O dólar à vista subiu 0,68%, para R$ 2,460. O dólar comercial avançou 1,35%, para R$ 2,464.