A Xiaomi, maior fabricante chinesa de smartphones, anunciou nesta quarta-feira (1) um acordo com a americana Microsoft, com o qual espera consolidar sua expansão internacional.
A “associação a longo prazo” prevê intercâmbios de patentes e o compromisso de que a Xiaomi deve instalar em seus smartphones os programas da Microsoft (Office e Skype), segundo um comunicado das duas empresas.
Os telefones da Xiaomi funcionam com o sistema operacional Android, do Google, mas a empresa chinesa já havia colaborado com a Microsoft em seu tablet Mi Pad.
Com a nova aliança, a empresa chinesa poderá utilizar “quase 1.500 patentes” da Microsoft, que envolvem diferentes áreas, da comunicação wireless ao vídeo, passando pela nuvem (armazenamento de informação na internet) e a tecnologia multimídia, segundo uma porta-voz da Xiaomi citada pela Bloomberg.
O valor da operação não foi revelado.
A Microsoft anuncia a aliança ao mesmo tempo que pretende se afastar da produção direta de smartphones, uma atividade que iniciou em 2013 com a compra de uma divisão da empresa finlandesa Nokia.
A Xiaomi é líder no mercado chinês de telefonia móvel, mas o êxito é restrito ao país, onde a empresa vende 90% de seus aparelhos.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast