Vice-presidente da marca, Hugo Barra, apresentou o Redmi 2.| Foto: Sebastião Moreira/Efe

A fabricante chinesa de celulares Xiaomi anunciou nesta terça-feira (30) que seu primeiro celular no Brasil, o Redmi 2, será lançado no dia 7 de julho e custará R$ 499. O smartphone intermediário, com tela de 4,7 polegadas e configurações básicas, será comercializado em regime de pré-venda no site mi.com.

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O aparelho está sendo produzido na planta da Foxconn em Jundiaí (SP), mas o primeiro lote de aparelhos vendidos no país é chinês. A linha de produção no interior paulista é a primeira fora do país de origem da companhia, uma das maiores de capital fechado do mundo.

O anúncio foi realizado durante um evento em São Paulo pelo brasileiro Hugo Barra, ex-Google e agora vice-presidente global da Xiaomi. A chinesa é a marca que mais vende smartphones em seu mercado de origem, segundo dados de abril do Kantar Worldpanel, e é a quinta maior no segmento no mundo (atrás de Apple, Samsung, Lenovo e Huawei, nessa ordem), segundo um relatório do Gartner divulgado no mesmo mês.

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A empresa tenta emplacar a marca Mi fora da China, em detrimento do seu nome original, que é pronunciado “cháumi”. O Redmi 2 foi lançado na China em janeiro por 700 yuan (cerca de R$ 350). A marca conseguiu uma legião de fãs com preços relativamente baixos e um programa de atualização semanal do sistema MiUi, uma modificação do Android.

Configurações

Com corpo plástico, tela de 4,7 polegadas (mesmo tamanho da do iPhone 6), resolução de 720p e 8 MP de câmera, o aparelho é intermediário, comparável ao Moto G, que custa entre R$ 700 e R$ 800, ou o LG G3 Beat, vendido por cerca de R$ 800.

Entre outras características, o celular tem suporte a dois chips 4G, 9,4 mm de espessura, 133 g de peso e 8 GB de armazenamento, que pode ser expandido por meio de um cartão microSD.

A empresa venderá, também, uma pulseira “fitness”, a Mi Band, por R$ 95, e uma bateria externa com capacidade de 10.400 mAh por R$ 99.