O Chipre está tentando financiar seu resgate internacional reunindo ativos do sistema de pensão e propriedades estatais em um fundo, enquanto as negociações com a Rússia continuam, segundo autoridades do governo.

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Depois de uma reunião de líderes políticos, o vice-líder do partido Comício Democrático, ou DISY, Averof Neophytou, disse que existe uma proposta unânime para criar um "fundo de solidariedade" que está sendo avaliada por especialistas. "Existe uma meta, salvar o país, protegê-lo dos riscos atuais nas bases do governo", disse Neophytou.

Autoridades seniores do Chipre afirmaram que a proposta envolve a estatização de fundos de pensão, enquanto o fundo a ser criado também assumiria o controle de ativos imóveis do Estado e da Igreja. Em troca, o fundo emitiria bônus não resgatáveis. Neophytou disse que a proposta precisa ser aprovada pelos parlamentares e será apresentada a eles ainda nesta quinta-feira.

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O líder do Partido Europeu, Demetris Syllouris, afirmou que a proposta não inclui uma taxação dos depósitos bancários. Ele também informou que o fundo pode ter a forma de uma empresa e pode atrair forte interesse de investidores estrangeiros, o que permitirá ao Chipre levantar mais do que os 5,8 bilhões de euros que estão sendo exigidos pelos credores internacionais em troca de uma ajuda de 10 bilhões de euros.

As opções do Chipre para garantir a ajuda estão diminuindo desde que o Parlamento rejeitou o plano oferecido ao país no fim de semana, que envolve a taxação dos depósitos bancários. Os credores internacionais posteriormente rejeitaram a proposta alternativa de usar ativos dos fundos de pensão para comprar bônus do governo. O Chipre ainda tenta um acordo com a Rússia. As informações são da Dow Jones.