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crise europeia

Chipre vai estender controles de capital

Pedestre tenta olhar dentro de uma agência do banco Laiki, liquidado em meio ao impasse atravessado por Chipre | Yorgos Karahalis/ Reuters
Pedestre tenta olhar dentro de uma agência do banco Laiki, liquidado em meio ao impasse atravessado por Chipre (Foto: Yorgos Karahalis/ Reuters)

O governo de Chipre vai estender os controles de capital por mais uma semana, afirmou Aliki Stylianou, porta-voz do banco central local, ampliando as restrições determinadas quando o país deu início a uma abrangente reestruturação de seu setor bancário. "Os controles de capital foram estendidos por mais uma semana", disse.

Mais cedo, o Banco Central cipriota descongelou uma parte dos depósitos do maior banco local, agindo gradualmente para reduzir os controles adotados para evitar uma fuga de recursos durante a crise bancária da ilha, que serve de refúgio para depósitos de cidadãos britânicos e russos, entre outros. O banco central disse que liberou 10% dos depósitos acima de 100 mil euros do Banco de Chipre para permitir que empresas e indivíduos tenham acesso a parte de suas economias. Já o Laiki, segunda maior instituição do país, foi incorporado na terça-feira ao Banco de Chipre.

Fundo Monetário

Fundo Monetário In­ter­nacional (FMI) contribuirá com 1 bilhão de euros dos 10 bilhões do resgate financeiro concedido a Chipre na semana passada. O resto dos recursos será fornecido pela União Europeia e o Banco Central Europeu. A informação foi dada pela diretora-gerente do fundo, Christine Lagarde, após acordo com as autoridades cipriotas para a aplicação de medidas de austeridade.

Ela espera que o financiamento seja aprovado pela diretoria do FMI no começo de maio. "O pacote financeiro tem o objetivo de ajudar Chipre a cobrir suas necessidades financeiras, enquanto implementa as políticas necessárias para restaurar a saúde da economia e recuperar o acesso a financiamento no mercado de capital", disse.

O socorro financeiro foi pedido em março. Como primeira condição, o país foi obrigado a juntar 5,8 bilhões de euros em reservas. Para isso, decretou o confisco de todos os depósitos bancários superiores a 100 mil euros e pediu a reestruturação dos dois maiores bancos do país.

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