A montadora norte-americana Chrysler, que entrou em concordata no dia 30 de abril, pode sair ainda esta semana. Um juiz deve anunciar ainda nesta segunda-feira (1.º) seu veredicto sobre a venda dos ativos da Chrysler para a italiana Fiat. Se a venda for aprovada pela Justiça, o negócio pode ser fechado em poucos dias.
Mas a venda ainda é contestada por alguns fundos de pensão do Estado de Indiana (EUA), que tinham US$ 6,5 milhões em títulos da Chrysler e não concordam com a perda que terão no acordo de reestruturação. Além disso, várias concessionárias Chrysler que tiveram suas franquias canceladas pela montadora estão brigando na Justiça.
A Chrysler, a terceira maior montadora dos Estados Unidos, teve de recorrer à concordata depois que um grupo de investidores se recusou a aceitar os termos da reestruturação da dívida. Segundo afirmou a Casa Branca na ocasião, tratava-se de uma "concordata cirúrgica", que levaria de 30 a 60 dias. O cumprimento do prazo está nas mãos da Justiça. Pelo plano da Casa Branca, a reestruturação criará uma nova empresa com novos donos e sem as dívidas com credores e funcionários. A Fiat assume a administração da Chrysler e os governos dos EUA e do Canadá contribuem com US$ 10 bilhões para a empresa se reerguer.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast