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Comércio

Chuva concentra compras de Natal nos shoppings de Curitiba

Unidade da Ri Happy no Estação: vendas devem ficar pela metade do projetado pela empresa | Henry Milléo/Gazeta do Povo
Unidade da Ri Happy no Estação: vendas devem ficar pela metade do projetado pela empresa (Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo)

A chuva que caiu em Curitiba ontem foi um incentivo a mais para levar as compras de Natal para os shoppings da cidade. Enquanto nas ruas do Centro o mau tempo afugentava os consumidores, nos shoppings o movimento de famílias que deixaram a compra dos presentes para os últimos dias era um pouco mais intenso.

A aposentada Marilda Faria foi uma das clientes que trocou o comércio de rua pelos espaços secos do Shopping Curitiba em função da chuva. "Eu tinha me programado para ir às lojas próximas de onde moro, no Juvevê. Mas, com a chuva, decidi vir ao shopping", conta.

Para a bancária Silmara Huss, o primeiro dia de férias foi o incentivo para ir em busca das lembrancinhas para os 20 familiares que deseja presentear com brinquedos, roupas e cosméticos.

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Segundo os lojistas, o movimento começou a aumentar desde o último sábado (20), depois do pagamento da segunda parcela do 13º salário. Mesmo assim, o volume de vendas está aquém do aguardado para o período. "Este ano está atípico em relação ao que tivemos em 2013. As pessoas estão inseguras, estão pensando mais para gastar", diz Vanderléia Felex, supervisora da Zutti. Na loja, a previsão era de que as vendas do Natal superassem em, pelo menos, 10% às registradas no mesmo período do ano passado, o que não deve acontecer.

Na Ri Happy do Shopping Estação, a estimativa é a de que as vendas cresçam 5% em relação ao Natal de 2013, metade do porcentual projetado pela empresa. Denilson Tarrufi, gerente da loja, diz que os clientes chegam com a intenção de sair com a sacola na mão e gastam, em média, R$ 150 na compra de quatro produtos. "Para o filho, os pais compram algo com valor agregado maior. Já para os sobrinhos e afilhados, o foco são as lembrancinhas", conta.

Na contramão do movimento registrado pelos pares do comércio, a loja Frau Store está a caminho de atingir a meta e aumentar em cerca de 20% as vendas em relação ao ano passado. "As pessoas estão comprando mais presentes, peças de praia e para viajar gastando um ticket médio de R$ 500", conta a gerente Renata Bartoszeck.

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