Em setembro, o real perderá valor na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio de Janeiro. A favela, pacificada desde fevereiro de 2009, terá uma nova moeda, a CDD, que garantirá descontos de até 5% no comércio e prestadores de serviço locais. É a primeira vez que um banco social chega ao município do Rio.
"A ideia é fazer com que a riqueza produzida naquela região possa circular no próprio território. Para o cliente, o desconto é uma motivação. Para o comerciante, ele vai aumentar as vendas, fidelizar o cliente, e ganhar na escala", explica o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Solitário, Marcelo Henrique da Costa.
A agência comunitária da Cidade de Deus, prevista para ser inaugurada dia 15, integrará uma rede de 52 bancos sociais espalhados pelo País. Começará com caixa de R$ 30 mil, verba liberada a fundo perdido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Inicialmente, os moradores poderão trocar seus reais por CDD - para poder fazer compras com descontos - e pegar empréstimos com valor equivalente a R$ 100, para pagamento em até três vezes sem juros. Se o empréstimo for em reais, haverá cobrança de juros.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast