O Índice de Custo de Vida (ICV), apurado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) registrou um avanço de 0,68% em abril, puxado principalmente pelo alta do preço dos cigarros. O produto, sozinho, teve reajuste de 23,75% e alavancou o cálculo do indicador em 0,38 pontos percentuais. O grupo Despesas Pessoais, no qual o cigarro está inserido, teve expansão de 11,38%.
Outro grupo que influenciou a inflação foi Alimentação (0,35%), com pequena deflação nos produtos in natura e semielaborados (-0,11%), e alta nos subgrupos dos bens da indústria alimentícia (0,65%) e da alimentação fora do domicílio (0,85%).
Na Saúde, as altas, somadas em 0,38%, foram registradas no subgrupo da assistência médica (0,47%), resultado dos reajustes praticados pelos seguros e convênios médicos (0,53%) e pelas consultas médicas (0,30%). Os medicamentos e produtos farmacêuticos (0,02%) pouco alteraram seus valores.
A pequena taxa da Habitação (0,18%) se deve às variações em todos os subgrupos: locação, impostos e condomínio (0,21%), operação do domicílio (0,10%) e conservação do domicílio (0,45%). O aumento no grupo Transporte (0,26%) se deve à inflação do subgrupo individual (0,38%), consequência da alta no álcool (1,54%). As tarifas do transporte coletivo não alteraram.
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