Os cinco maiores bancos franceses estão preparados para aceitar entre 10 bilhões de euros a 15 bilhões de euros do governo, como parte dos novos esforços para elevar a posição de capital dos bancos da zona do euro, reportou o jornal alemã Frankfurter Allgemeine Zeitung citando fontes do mercado financeiro.
O governo francês está ainda pedindo ao Deutsche Bank, o maior banco listado na França, para levantar capital novo, diz o jornal.
A demanda por capital novo segue-se à mudança no foco da crise de dívida da zona do euro para preocupações sobre a estabilidade dos cedentes de crédito do bloco, que enfrenta acesso restrito ao mercado de empréstimo interbancário. Os bancos da Alemanha e da França estão em condições particularmente difíceis, diante da ampla exposição aos bancos da Grécia e aos títulos do governo grego, assim como o banco franco-belga Dexia corre o risco de ser cindido por problemas de liquidez.
O porta-voz do Deutsche Bank recordou as declarações recentes do executivo-chefe do Deutsche Bank, Josef Ackermann, que descartou o uso de capital novo ou intervenção do governo a favor do banco.
O Deutsche Bank, que se distinguiu de outras instituições alemãs ao esquivar-se de ajuda do governo durante a crise financeira, não precisa de capital novo, diante de sua atual posição de capital e de liquidez, disse Ackermann.
Segundo informações divulgadas ontem, o governo francês quer acesso ao fundo de resgate europeu para dar suporte ao sistema bancário e para comprar bônus soberanos. A Alemanha, entretanto, quer estabelecer limites ao acesso dos países à Linha de Estabilidade Financeira Europeia. A Alemanha também prefere que os bancos tentem primeiro levantar capital via mercado financeiro ou com a ajuda de seus governos nacionais, ao invés de dependerem imediatamente do apoio da zona do euro. As informações são da Dow Jones.
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