O presidente do Citi no Brasil, Hélio Magalhães, disse nesta quinta-feira que o banco tende a ser favorecido com a concentração bancária resultante da venda da unidade do HSBC no país.
“Isso pode reforçar nossa condição de banco com soluções internacionais no país”, disse Magalhães a jornalistas às margens do Ciab, evento de tecnologia bancária da Febraban.
Na véspera, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse que o banco fará uma oferta vinculante pelos ativos no HSBC em julho. O banco disputa o ativo com Itaú Unibanco e Santander Brasil.
Segundo o executivo do Citi, mesmo a desvantagem em relação aos principais rivais em termos de escala pode ser compensada por maior agilidade do banco, a partir do foco em nichos mais rentáveis.
Magalhães voltou a descartar interesse na compra do HSBC no país, assim como a chance de se desfazer de ativos no Brasil, que é um dos dez maiores mercados do Citi no mundo.
O presidente do Citi no Brasil elogiou mudanças feitas pelo governo federal no novo pacote de concessões de logística, com tendência de maior uso de instrumentos de mercado de capitais para financiamento dos projetos, substituindo parte dos recursos subsidiados do BNDES.
“O governo está sinalizando maior equilíbrio entre financiamento em taxas de retorno aos investidores”, disse. “Nos últimos dias, o volume de perguntas de investidores estrangeiros sobre o Brasil cresceu bastante”.
Para Magalhães, o volume de investimentos de longo prazo deve crescer, a despeito do atual cenário adverso da economia. O próprio Citi prevê contração ao redor de 1,4% do PIB em 2015 e crescimento de 0,7% no ano que vem.
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