Grécia é "favorita" em casas de apostas inglesas
Vítima da especulação dos mercados e agências de classificação de risco, a Grécia também lidera com folga as bolsas de apostas britânicas como o provável primeiro país a deixar a zona do euro.
Na William Hill, tradicional casa de apostas inglesa, onde é possível apostar desde corrida de cavalos até o possível dia em que o planeta Terra será invadido por extraterrestres, o país helêncico é o franco favorito, pagando 1/5 -- ou seja, quem apostar R$ 1 contra a Grécia, ganhará R$ 1,20 caso o país volte a usar o dracma como moeda nacional.
A Itália vem atrás, pagando 5/1 por aposta (R$ 5 para cada R$ 1 apostado). Segue a lista: Portugal (10/1), Espanha (12/1), Alemanha (14/1), Irlanda (16/1) e França (20/1) e Bélgica (25/1).
A regra da aposta considera o primeiro país da zona do euro que deixar a moeda comum europeia e adotar oficialmente outra moeda. (Gazeta do Povo)
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O economista-chefe do banco americano Citigroup, Willem Buiter, previu que a Grécia sairá da zona do euro em janeiro de 2013, em seu último relatório de previsões econômicas mundiais.
"Acreditamos que agora a probabilidade de que a Grécia saia da zona do euro no próximo ano ou no seguinte é da ordem de 50% a 75% e a incorporamos isso em nossas previsões", considerou Buiter em nota recebida nesta quarta-feira (23).
"Há muita incertezas em nossas novas previsões, acreditamos que a Grécia vai sair da zona do euro no começo de 2013, o que gerará uma forte desvalorização da divisa, com uma grande queda da atividade econômica em 2013 e uma recuperação mais modesta depois", acrescentou Buiter.
Para o banco, um contágio econômico e financeiro negativo para outros países europeus será inevitável, o que já acontece de certa forma.
Além disso, o economista-chefe do Citigroup estima que a saída da Grécia da união monetária será seguida pela queda da taxa de juros básica do Banco Central Europeu a 0,5% e de um segundo programa de ajuda para Portugal e Irlanda.
O analista também previu que a Espanha requereria, neste caso, a instauração de um programa de assistência por parte do Fundo Monetário Internacional, a UE e seus credores e, além disso, um impulso para os mercados financeiros dos bônus espanhóis e dos italianos.
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