Torres de transmissão da Copel: dificuldade de manter linhas redundantes na área rural contribui para piorar índice| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

A Copel divulgou ontem um balanço com os índices de interrupção no fornecimento de energia elétrica no estado em 2012. Segundo os dados, a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), ou seja, o tempo médio em que o paranaense ficou sem luz, foi de 10,25 horas no ano passado. Já a média da Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), que aponta a quantidade de desligamentos feitos em cada caixa de luz, ficou em 7,84 vezes no ano.

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Em relação a 2011, os indicadores tiveram baixas. A DEC paranaense caiu 3,67%, enquanto que a FEC diminuiu 4,97%, números recordes para a empresa. A Copel também conseguiu fechar 2012 com desempenho acima da média nacional. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a duração de interrupção do país foi 18,65 horas e a frequência ficou em 11,1. Esses indicadores deixaram a companhia na 7ª colocação no ranking do DGC (Desempenho Global de Continuidade), que avalia todas as distribuidoras de energia do Brasil.

Segundo Vlademir Daleffe, diretor de distribuição da Copel, as áreas rurais do Paraná são as que ainda possuem o maior índice de interrupção de fornecimento. "Esses locais geralmente têm uma única linha para chegar energia. Logo, são mais vulneráveis a cortes. O problema é que é difícil fazer a redundância, ou seja, colocar mais estações próximas a esses pontos. Por consequência, quando acaba a luz, o tempo de espera é maior do que na capital ou em outras grandes cidades", explica. "Nós estamos em busca de melhor desempenho no estado. Estamos acreditando que mantendo esses índices abaixo de dez, teremos uma situação ideal", completou Daleffe.

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