O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a possibilidade de transferência de recursos dos Fundos de Aposentadoria Programada Individual (FAPI) para outros planos de previdência sem o trânsito desse montante em conta corrente. Com isso, a operação fica livre de Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e, caso seja aprovada, do pagamento da CPMF também.

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“A partir do momento em que não passa por conta corrente, fica livre” afirmou a chefe do departamento de regulação do sistema financeiro, Sílvia Marques.

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Para valer na prática, no entanto, ainda é necessária uma decisão conjunta emitida pelo Banco Central e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Hoje, o FAPI tem um volume de aplicações da ordem de R$ 600 milhões.

Um outro voto do CMN prevê ainda a extensão, até o fim de 2016, do prazo para captação de recursos por instituições financeiras com base no Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE 1). O prazo terminaria em dezembro de 2015.

Durante o período estendido, no entanto, o CMN determinou que as instituições financeiras terão que respeitar o limite de 50% dos valores que foram contratadas até o fim de agosto desse ano e vencerão entre setembro de 2015 e dezembro de 2016 . Os depósitos emitidos com base nessa resolução poderão ter prazo de até 24 meses.

O Banco Central nega que a medida tenha sido tomada por problemas de liquidez dos bancos e diz que a medida é fruto da conjuntura atual.

“Muitas instituições estão segurando seus recursos e por conta disso não estão fazendo novas operações de crédito. Isso é uma forma de fazer com que instituições tenham condições de captar novos recursos para fazer novas operações de crédito” afirmou o José Reynaldo de Almeida, chefe de gabinete da diretoria de organização do sistema financeiro e controle de operações de crédito rural.

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