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Sem garantia da União

CMN autoriza ampliação de R$ 5 bilhões em crédito a estados e municípios neste ano

CNM ampliou limite de contratação de operações de crédito por estados e os municípios em R$ 5 bilhões sem garantia da União. (Foto: Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo.)

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou nesta quinta-feira (5) o limite de contratação de operações de crédito por estados e os municípios em R$ 5 bilhões sem garantia do Tesouro Nacional. Com isso, o teto de operações sem garantia da União passou de R$ 13 bilhões para R$ 18 bilhões.

Em nota, o Ministério da Fazenda explicou que a decisão teve como objetivo abrir espaço para que cidades afetadas pelos eventos climáticos extremos, como municípios do Amazonas, Santa Catarina e Rio Grande Sul, possam contratar operações nesta modalidade. Sem a elevação do limite, as prefeituras só poderiam pegar R$ 56,21 mil emprestados no sistema financeiro até o fim do ano. Isso porque o espaço de R$ 13 bilhões estava quase esgotado, informou a Agência Brasil.

O CMN é formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet. Em agosto, o CMN tinha elevado de R$ 6 bilhões para R$ 15 bilhões o limite de operações com garantia da União, quando o Tesouro Nacional pode cobrir eventuais inadimplências. Na ocasião, o teto para as operações sem garantia da União tinha passado de R$ 10 bilhões para R$ 13 bilhões.

O limite de crédito para órgãos e entidades da União foi mantido em R$ 625 milhões, assim como o limite de R$ 2,3 bilhões com garantia federal a Itaipu para a construção da usina nuclear de Angra 3 e de R$ 1,2 bilhão sem garantia federal para a Eletrobras Termonuclear também destinado a Angra 3. Com a decisão desta quinta, o limite de contratação de crédito por entes públicos passou de R$ 32,125 bilhões para R$ 37,125 bilhões em 2023. O teto aumenta para R$ 42,425 bilhões em 2024 e cai para R$ 15,625 bilhões em 2025.

Todo ano, o CMN fixa valores máximos que a União, os estados e os municípios podem pegar emprestado no sistema financeiro. A utilização desse limite poderá ser acompanhada pelas instituições que integram o sistema financeiro e pela sociedade, por meio do site do Banco Central.

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