O Conselho Monetário Nacional (CMN) decide na próxima segunda-feira (30) se mantém a taxa de juros de longo prazo (TJLP) no menor nível da história. Usado nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o índice está em 5% ao ano desde dezembro do ano passado.
Originalmente, a decisão deveria ter sido tomada na última quinta-feira (26). No entanto, a reunião mensal do CMN foi adiada, sem explicação, para esta segunda-feira.
A cada três meses, o CMN fixa o nível da taxa para o trimestre seguinte. O conselho é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Redução
Desde junho de 2009, a TJLP estava em 6% ao ano. A taxa foi reduzida para 5,5% em junho do ano passado e caiu novamente para 5% em dezembro, como medida de estímulo à economia e para refletir a queda dos juros no setor financeiro. Criada em 1994, a taxa é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor da TJLP leva em conta dois fatores: a meta de inflação, atualmente em 4,5% (com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo) e o risco Brasil, indicador que mede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast