Com o crescimento de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2011, ante o mesmo período do ano passado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou de 3,5% para 3,8% suas estimativas para o desempenho da economia este ano. A expectativa de expansão do PIB industrial também subiu de 2,8% para 3,2%.
Os dados oficiais do PIB foram divulgados na manhã de hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com as mudanças em suas projeções, a CNI ressalta que indicadores recentes da Sondagem Industrial e o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) mostram que o ritmo da atividade econômica será menor nos próximos meses.
A CNI observa que, apesar do bom desempenho da indústria no período, as medidas de restrição ao crédito, determinadas pelo governo, desaceleraram o consumo das famílias, que passou de alta de 2,3% no quarto trimestre de 2010 para aumento de 0,6% no primeiro trimestre de 2011 - ambos em comparação com o trimestre anterior. "Essa é a menor variação desse indicador desde a forte queda registrada no quarto trimestre de 2008, quando eclodiu a crise financeira internacional", ressaltou a entidade, por meio de nota.
A CNI observa ainda que, "na contramão da tendência do consumo das famílias", os gastos do governo aumentaram 0,8% nos primeiros três meses de 2011, em relação ao último trimestre de 2010. Já as exportações caíram 3,2% e as importações recuaram 1 6% no período.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast