A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou um retrocesso a decisão do governo argentino de exigir dos importadores e empresas daquele país declaração formal para antecipar a programação de compras no exterior. A medida entrará em vigor em 1º de fevereiro.
Para a CNI, a nova barreira imposta pelo governo argentino com o objetivo de controlar a balança comercial trará prejuízos ao Brasil. "A medida, que aumentará a insegurança jurídica sobre as regras da política comercial argentina, pode reduzir as exportações brasileiras", alertou a instituição, por meio de nota divulgada nesta sexta-feira (13).
A medida "representa uma ameaça aos sistemas de produção das empresas brasileiras com filiais na Argentina, que trabalham com fornecedores brasileiros em regimes de cadeias produtivas".
"A crise econômica mundial não pode servir de pretexto para uma onda protecionista entre parceiros comerciais", destaca a CNI, que espera que governo e empresários dos dois países busquem soluções comuns para o enfrentamento da crise. "Os conflitos comerciais, nocivos aos dois lados, devem ser evitados a todo custo", defendeu.
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