A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a nova redução da taxa Selic - de 7,50% para 7,25% ao ano - representa "coerência com a recuperação da economia". Em nota, a confederação afirma que a queda nas taxas de juros, entre outras medidas de elevação da competitividade das empresas, é fundamental para a retomada da atividade da indústria. Para a confederação, a medida mostra que o Banco Central está atento ao momento de recuperação da atividade econômica no País em um ambiente global de fragilidade e de elevada liquidez.
"A CNI não vê, na nova redução da Selic, de 0,25 ponto porcentual, riscos para a trajetória da inflação, uma vez que o limite superior da meta, de 6,5%, já está garantido não apenas para este ano como em um horizonte mais longo", destaca a confederação. Mas, além disso, a CNI alerta que os sinais de recuperação da economia ainda não são robustos o suficiente e as ações tomadas até o momento para reaquecer a atividade industrial ainda precisam ser reforçadas.
Para a CNI, a retomada da atividade da indústria de forma sustentada depende de uma política firme de elevação da competitividade das empresas, na qual a redução na taxa de juros é um fator fundamental. Essas ações, de acordo com a entidade, são decisivas não só para o resultado do PIB em 2012, mas também para garantir o retorno do investimento privado no Brasil. "A continuidade na redução da Selic nesse momento - crucial para a retomada do crescimento - coloca o País na direção desse objetivo", conclui a nota da CNI.
Fiesp
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que o Banco Central "acertou", ao reduzir a taxa básica de juros. Ele citou que a decisão ocorre "num cenário de economia mundial fraca, com baixo crescimento e muita incerteza".
"Não é hora de mudar os sinais da política econômica, sob pena de abortar o processo de retomada e, em 2013, o país crescer menos que o mundo e que a América Latina, como ocorreu em 2011 e ocorre novamente em 2012", afirma Skaf, em nota distribuída à imprensa.
Para ele, a atividade da economia brasileira apresenta recuperação incipiente, baseada em mecanismos de efeito transitório, com a redução do IPI dos automóveis.
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