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Previsão

CNI prevê estagnação da economia em 2009

O setor industrial prevê crescimento zero da economia neste ano, mas projeta a recuperação do país em 2010, que deve fechar com crescimento de 5,5%.

Para o setor especificamente a projeção é ainda pior: queda de 4,5%. Para 2010, a expectativa é que o setor dê uma virada e a soma de tudo o que a indústria produz (PIB industrial) feche o ano com crescimento de 7%.

Os dados divulgados hoje (15) fazem parte da edição especial do Informe Conjuntural da Confederal Nacional da Indústria (CNI) mostram que a expectativa do setor é de que o país começará o ano em ritmo acelerado de crescimento.

Segundo o estudo, o consumo das famílias na variação anual deve passar de 3,7% do total da economia em 2009 para 5,6% em 2010. A formação bruta de capital fixo (investimentos), que neste ano foi de -10,8%, passa para 14% em 2010. A indústria prevê que a inflação feche 2009 em 4,3%, abaixo do centro da meta (4,5%), mas para 2010 a previsão é de 4,7%.

Para 2010, a CNI prevê juros básicos da economia (taxa Selic) no mesmo patamar deste ano: 8,75%. A expectativa coincide com a do Comitê de Política Monetária (Copom). A projeção da taxa real de jutros (descontada a inflação) caiu de 5% em 2009 para 4,3% no próximo.

Os técnicos da CNI projetaram que o deficit nominal das contas públicas (sem considerar as empresas do grupo Petrobras) deve cair de 3,75% para 1,90% do PIB. O superavit primário a economia que o país faz para honrar compromissos financeiros, inclusive a dívida pública deve aumentar, passando de 1,55% para 2,60% do PIB, com queda da dívida pública líquida de 43,4% para 40,5% do PIB.

O dólar deve fechar 2009 em R$ 1,73 e 2010 em R$ 1,70. próximo ano. O saldo comercial, resultado de exportações menos importações, deve fechar 2009 em US$ 25,2 bilhões, com queda de quase metade desse total em 2010: US$ 13 bilhões.

O saldo em conta corrente (balança comercial, gastos no esterior, inveastiomentos e trreansferências unilaterais) será deficitário em US$ 22,9 bilhões neste ano, mais que dobrando em 2010, quando fecha em US$ 48 bilhões. O saldo em conta corrente é um dos principais indicadores das contas externas do país.

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