A elevada carga tributária, os gastos públicos elevados, o juro alto e o real valorizado frente ao dólar foram os motivos que levaram a Confederação Nacional da Indústria (CNI) a reduzir a previsão de crescimento da economia deste ano. A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 3,5%, feita em abril, para 2,9%. A revisão ocorre após o IBGE ter divulgado que o PIB no segundo trimestre foi de apenas 0,5% em relação aos três primeiros meses do ano. A CNI também reduziu a expectativa para o PIB industrial, que passou de uma alta de 5% para 3,5%. A CNI argumenta que o principal entrave para o crescimento da economia é o aumento contínuo dos gastos públicos, que são financiados pelos impostos. Além disso, a entidade lembra que a taxa de investimento (formação bruta de capital fixo) recuou 2,2% no segundo trimestre do ano na comparação com o primeiro. Apesar disso, a CNI espera uma retomada dos investimentos, já que há a tendência de redução dos juros. Por essa razão, a previsão para o crescimento da taxa de investimento é de 6,5% no segundo semestre do ano. A previsão para o crescimento do consumo é de 4,3%.
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