A indústria deverá ficar totalmente estagnada em 2012, de acordo com Informe Conjuntural do Terceiro Trimestre, divulgado nesta quinta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade revisou para zero a projeção de crescimento do PIB do setor deste ano, ante a uma estimativa anterior de crescimento de 1,6%. Com isso, a projeção de expansão do PIB do País foi reduzida de 2,1% para 1,5%.

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O maior impacto da crise, para a CNI, deve ocorrer na formação bruta de capital fixo, que reflete os investimentos realizados no País. Em junho, a entidade previa um aumento de 2,5% no indicador este ano, mas agora a expectativa passou a ser de queda de 1,5%. Já as estimativas para o consumo das famílias e a taxa de desemprego se mantiveram estáveis, em 3,5% e 5,5%, respectivamente.

A CNI também revisou sua projeção de inflação medida pelo IPCA em 2012 de 5,00% para 5,30%. Além disso, revisou sua estimativa para a taxa Selic para o fim do ano de 7,50% para 7,25%.

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Para as exportações, a CNI revisou as projeções de US$ 263,2 bilhões para US$ 254,7 bilhões. As importações também devem ser menores, com estimativa se reduzindo de US$ 243 bilhões para US$ 236,4 bilhões. Com isso, o superávit comercial brasileiro em 2012 deve ser de apenas US$ 18,3 bilhões, ante estimativa anterior de US$ 20,2 bilhões.

A CNI manteve estável sua estimativa para a taxa de câmbio média de dezembro em R$ 2,00.