Os indicadores industriais voltaram a registrar queda em maio. Mas a Confederação Nacional da Indústria (CNI) descarta um ciclo contínuo de queda da atividade no setor. O economista da entidade Marcelo de Ávila disse que a interrupção no crescimento industrial se deve à alta volatilidade.

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"Em 2013, a característica clara dos indicadores é a volatilidade. Não se consegue ter três meses de queda ou três meses de alta", afirmou. A CNI aposta em um crescimento da indústria de 1% em 2013. "O cenário atual é difícil para que o empresário possa antever a sua demanda nos próximos meses e está havendo um acúmulo de estoque indesejado", afirmou Ávila.

A utilização da capacidade instalada ficou em 82,2% em maio, um recuo de 0,7 ponto porcentual em relação a abril. Em maio de 2012, era de 82,1%. O faturamento caiu 0,5% em maio na comparação com o mês anterior, mas subiu 6,1% ante maio de 2012. As horas trabalhadas na indústria tiveram queda mais forte – de 3,6% em relação a abril e de 1,3% em na comparação com maio de 2012.

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O emprego registrou queda de 0,2% em maio ante abril e alta de 0,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. A massa salarial real foi o único indicador positivo, com alta de 0,5% em maio ante abril e de 3% sobre maio de 2012.