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concorrência

Cobrança alta pode ser negociada

Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas (Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

Ao correntista que se sente lesado pelo volume de tarifas pagas todo mês restam duas alternativas: negociar com o gerente do banco ou fechar a conta e partir para outra instituição mais interessante. "O desconto ou isenção tem sido concedido de forma imediata para quem compra produtos do banco, como seguros de carro ou da casa", diz o delegado para o Paraná da Associação Nacional dos Devedores de Instituições Financeiras (Andif), Anderson Miskalo. A barganha tem o nome de "reciprocidade bancária".

Mas quem tem um histórico de movimentações menor também pode se valer da "lei da concorrência" e solicitar descontos. "Se o consumidor percebe uma cobrança com a qual não está de acordo, deve mudar de cesta de tarifas ou até de banco", ensina a economista da Proteste, Hessia Costilla. "Só consegue quem tem atitude mais ativa. Tem de barganhar. O banco assume que quem não reclama está satisfeito", diz o vice-presidente da Anefac, Miguel Oliveira.

Fiscalização

Poucos dias antes de a Febraban lançar seu sistema de comparação de tarifas, o BC e o Ministério da Justiça lançaram um grupo de trabalho para definir novas regras de fiscalização das instituições financeiras. Dentro de poucos dias, limitação da cobrança de tarifa e aumento no número de serviços gratuitos entrarão na pauta dos órgãos. (HC)

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