A forte oscilação nos preços internacionais do café arábica registrada nas últimas semanas tende a perder força, avaliam analistas de mercado. O grão registrou valorização de quase 20% em três semanas, fortemente influenciado pelas condições climáticas nos campos brasileiros, que colocam em risco o desempenho da próxima safra. Os preços chegaram a uma máxima de dois meses, perto de US$ 1,37 por libra-peso na semana.
Depois do salto, o mercado avalia que os futuros do arábica na bolsa de Nova York deverão encerrar o ano em torno de US$ 1,40 dólar e pairar perto desse nível no primeiro trimestre do próximo ano. “Eu não acredito que estamos em um mercado altista. Este é apenas um platô que atrasa a tendência de queda para o arábica”, disse um analista colombiano de café.
Diante desse cenário o clima tende a assumir papel decisivo. “As chuvas têm que aparecer em algum momento. Nós só achamos que ainda há [tempo] para o florescimento [no Brasil] ficar bem”, disse Jorge Cuevas, diretor de café da importadora Sustainable Harves.
42,1 milhões de sacas
beneficiadas de café deverão ser produzidas pelo Brasil em 2015, conforme previsão da Companhia Nacional de Abastecimento. Índice é 7% inferior ao consolidado no ano anterior, sendo fortemente influenciado pelo clima.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião