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Em alta

China

O crescimento chinês se acelerou no segundo trimestre: 7,5% ao ano. Número foi divulgado na semana em que ficou claro quem manda no Brics.

Em baixa

Alimentos

Os preços globais dos alimentos devem continuar caindo nos próximos dois anos, segundo relatório da OCDE/FAO. Bom para a garantia da segurança alimentar.

O encontro dos Brics na última semana foi o sonho dos defensores da tese de que é preciso haver a união dos países em desenvolvimento para fazer frente à hegemonia do modelo ocidental criado no pós-guerra. Podemos esperar dessa união a criação de um modelo melhor para o Brasil?

INFOGRÁFICO: Veja os índices de inflação segundo pesquisa do IBRE/FGV

Os membros do Brics têm perfis e interesses muito díspares. Rússia e China não têm regimes democráticos e têm interesses geopolíticos maiores que Brasil, Índia e África do Sul. A Rússia é hoje uma encrenca: apareceu no noticiário na semana passada apoiando o banco do grupo e também como possível corresponsável pela queda de um avião de passageiros na Ucrânia. Ao mesmo tempo, a China deixou claro quem manda no grupo. Com reservas de US$ 4 trilhões, os chineses não veem no Brics um colchão de reservas para ajudá-los em uma crise econômica. O que interessa é a costura política e não um modelo de desenvolvimento.

O risco aqui para o Brasil é tanto político quanto econômico. Posições dúbias sobre a guerra na Síria e a intervenção russa na Ucrânia podem deixar o país em posição desconfortável diante de parceiros históricos como Estados Unidos e União Europeia, que têm em comum com o Brasil o valor da democracia. Na economia, a China é um grande mercado para nossas commodities, mas não para produtos industrializados com cadeias produtivas longas e inovadoras. Não é o caso de dizer que o Brasil fez mau negócio na semana passada, mas que deve calcular bem as fichas que investirá nessa parceria.

ALL

A prévia do resultado do segundo trimestre divulgado pela ALL na semana passada trouxe números abaixo do esperado. No período, o crescimento do volume movimentado pela operação ferroviária foi de 0,9%, na comparação com o segundo trimestre de 2013. No primeiro semestre, o crescimento foi de apenas 1%, também na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a companhia, o resultado foi afetado pela menor demanda por grãos vinda da China a partir de maio. Com isso, o Ebitda (lucro antes de impostos e juros) dessa operação cresceu 4,6% no semestre. O resultado consolidado da companhia, com as operações das subsidiárias Brado e Ritmo, foi de crescimento de 0,2% no volume e de 4,8% no Ebitda, que chegou a R$ 1,024 bilhão no primeiro semestre.

Menos uma

Está avançando a proposta dos novos controladores da Companhia Providência para o fechamento da empresa na bolsa. O controle de pouco mais de 71% da Providência foi comprado em janeiro pelo grupo americano PGI. O contrato de aquisição previa que, quando a operação fosse finalizada, seria feita uma oferta pública de compra das ações em circulação na bolsa. O negócio foi concluído em junho e, na semana passada, a Providência divulgou que escolheu o Banco Safra para fazer a avaliação do valor das ações para a proposta de recompra. A recompra será o fim de um dos poucos cases de empresa paranaense que se arriscou na bolsa e segue caminho parecido com o da GVT, que fechou o capital após a aquisição feita pela Vivendi. No lançamento, em 2007, as ações da Providência valiam R$ 15. Hoje são cotadas em R$ 7,90.

Porto de Pontal

O licenciamento ambiental do Porto de Pontal do Paraná foi parar na Justiça. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu suspender a licença prévia do projeto por entender que é preciso haver consulta à Funai durante o licenciamento feito pelo Ibama, já que há uma área indígena na área de influência do terminal. Quem entrou com a ação foi o presidente da Fenccovib, federação que representa arrumadores e outros trabalhadores portuários, Mário Teixeira.

Shoppings

Três shoppings de Curitiba aparecem na lista dos dez que prestam os melhores serviços no país elaborada pelo Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC). O Pátio Batel teve a segunda melhor pontuação do país, juntamente com o paulista JK Iguatemi.

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