Estamos em mais um trimestre de recessão e nem o Natal está fazendo com que os indicadores da economia real melhorem. O consumo continua em queda, influenciado pelo desemprego maior e pela renda em retração. Mas há sinais de que o cenário para uma mudança de humor na economia está se formando.
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O governo conseguiu algumas vitórias importantes nos últimos dias. Manteve o veto ao reajuste do Judiciário, o desconto na meta de superávit com obras do PAC não foi aumentado, e ele voltou a sonhar com a aprovação da CPMF. Se o mundo político realmente fará o que deve para que haja um ajuste fiscal mínimo para 2016 não está claro. Ainda não existe acordo para a lei orçamentária, mas o mercado já ficou um pouco mais otimista, com o dólar voltando para a casa de R$ 3,70.
Conseguir um orçamento decente para 2016 ainda é uma agenda mínima. Se ele for crível, sem receitas impossíveis, é possível que permita ao país atingir algum superávit primário no ano que vem. É o sinal que o mercado precisa para retomar parte da confiança perdida. Outra parte depende de como o Banco Central vai encarar a inflação.
O país precisa aproveitar o pequeno respiro dado pela crise política e agarrar a chance de fazer a coisa certa. Acelerar o ajuste fiscal, abrir espaço para o BC controlar rapidamente as expectativas de inflação e permitir ao setor privado ter uma perspectiva de quando a vida voltará ao normal. Desperdiçar esse momento significa jogar a reação para 2017 ou 2018.
Energia solar
O leilão para a contração de energia de usinas novas mostrou que a energia solar ficou mais competitiva. Foram contratados 284,8 MW médios de energia fotovoltaica. A potência instalada será de 929 MW. Esse foi o terceiro leilão com sucesso para a contratação de energia solar.
Presentes
A perspectiva de vendas para o Natal está desanimadora. O valor médio que será gasto pelo brasileiro neste ano deve ficar em torno de R$ 106, 22% menos do que os R$ 125 do ano passado, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas com a SPC.
Daiken
A Daiken, empresa com sede em Colombo especializada em automação e elevadores, está entrando no segmento de equipamentos para empreendimentos com até cinco andares. O negócio da companhia na área de elevadores começou no segmento de acessibilidade e evoluiu para a construção de elevadores em residências de alto padrão. A ideia agora é explorar o segmento de até cinco andares com e capacidade para até oito pessoas, que exigem maior velocidade e um número maior de itens de segurança.
Copel
A Copel obteve uma decisão liminar na Justiça Federal que a isenta de pagar penalidades pelo atraso na construção da usina de Colíder, no Mato Grosso, até que a Aneel analise seu pedido de exclusão de responsabilidade. A companhia argumenta que não teve culpa pelo atraso. A liminar isenta o pagamento desde o início de outubro e, com isso, a Copel espera que a Aneel agilize a análise do caso. A usina, com capacidade instalada de 300 MW, deve ser inaugurada na metade de 2016, um ano e meio depois do previsto.
Emissões
As emissões de gases do efeito estufa do Brasil em 2014. Isso mesmo com uma redução de 18% no desmatamento. O aumento na produção de energia térmica, usando gás natural, diesel e carvão elevou em 23% as emissões desse segmento. Hoje, o setor de energia (que engloba emissões de transporte) tem quase o mesmo peso que o desmatamento no total de emissões do país, segundo o Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima.
Pets
A rede paulista de pet shops Cobasi se prepara para entrar no mercado curitibano. A rede é uma das maiores do setor, com 34 lojas que seguem um modelo de “shoppings” para pets. A construção da primeira loja, localizada no Barigui e com mais de 5 mil metros quadrados área, será feita pela Construtora Baggio.
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