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O conserto da economia vai demorar, não importa o resultado da crise política

Não importa quem vença a carnificina política que está aberta no país. O conserto da economia e o retorno do processo de melhora consistente na renda e na qualidade de vida vai demorar. Ele não depende só de um ou outro projeto, como a reforma da Previdência defendida agora pelo governo depois de ele mesmo patrocinar uma mudança de regra indesejada.

Há um bom exemplo de como reformas são demoradas na área trabalhista. O custo para uma empresa contratar um funcionário no Brasil hoje é de 71% do salário, segundo uma pesquisa da UHY Moreira-Auditores. É maior mesmo do que em países com sistemas de proteção bem estruturados, como França (42,7%) e Alemanha (20,4%). Está a uma distância descomunal de economias pequenas e dinâmicas, como Nova Zelândia (4,5%) e Dinamarca (4,3%).

O Brasil simplesmente fez a escolha errada – tributar o trabalho antes que ele produza qualquer coisa, em vez de tributar a renda – e não há reforma simples para isso. Uma lei que reduzisse o porcentual para algo em torno de 30% teria de dizer de onde viriam os outros 40% que faltam. E não há como fazer isso sem irritar alguém em algum lugar.

Uma boa saída seria mudar o imposto de renda, acabar com a “pejotização” e endurecer algumas regras (como já foi tentado no ano passado) para benefícios. São várias reformas para lidar com uma distorção. E ela não é a única jabuticaba do jardim brasileiro que o mundo político ignora.

BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está lançando em parceria com a Fomento Parná e a Inseed Investimentos o Criatec III, fundo de investimento que contará com R$ 200 milhões para financiar empresas inovadoras. A meta do fundo é aportar recursos em 36 empresas inovadoras em estágio inicial entre 2016 e 2019 em áreas como tecnologia da informação, nanotecnologia e biotecnologia. Além do BRDE e da Fomento Paraná, BNDES e agências de fomento de outros estados colocaram dinheiro no Criatec III.

Mercosuper

O tema do combate à corrupção será o principal debate no evento de abertura da Mercosuper, a feira anual do setor supermercadista do Paraná. O procurador Deltan Dallagnol, que faz parte da força-tarefa da Lava Jato, é o convidado para proferir a palestra magna no dia 12 de abril. A feira, que reúne fornecedores e supermercadistas, irá até 14 de abril, no Expotrade, em Pinhais.

TCP

A TCP Participações, que controla o Terminal de Contêineres de Paranaguá e a TCP Log, registrou um aumento de 10% em sua receita líquida no ano passado, quando chegou à marca de R$ 468 milhões. Com o aumento das despesas operacionais, em especial as financeiras, o lucro líquido da empresa teve uma queda de 15%, de R$ 59 milhões em 2014 para R$ 50 milhões em 2015.

Klabin

A Klabin começou a produção em sua nova fábrica de celulose em Ortigueira, no Paraná. A unidade, fruto de um investimento de R$ 8,5 bilhões, vai produzir também energia elétrica. Na fábrica estão sendo implantadas as duas maiores turbinas elétricas já projetadas para a indústria de papel e celulose, com capacidade de 270 MW e 150 MW. Com isso, a empresa se torna autossuficiente na geração de eletricidade.

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