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A forma como o atual governo encara os déficits fiscais é assustadora. Pela ótica governamental, assumida desde que Nelson Barbosa assumiu a Fazenda, déficits causam crescimento. Cortá-los significa abrir mão de crescimento e, como consequência, de arrecadação, o que aprofunda os déficits. Por isso, a saída é colocar na lei que, em caso de recessão, o país não pode fazer cortes de gastos, com o objetivo de impedir que se cometa o erro da busca do equilíbrio fiscal quando a arrecadação cai.

A visão mais aceita sobre déficits públicos é outra: eles precisam ser monitorados para que não joguem contra a política monetária. Se a inflação sobe, o ideal é que o governo corte gastos e, com isso, ajude na contenção inflacionária. Isso reduz o custo para a volta ao equilíbrio. Quando a inflação cai muito (o que geralmente está associado a uma recessão), o déficit aumenta para fazer a demanda acelerar e, com ela, a inflação voltar para um nível saudável: a experiência internacional é de algo em torno de 2% ao ano.

O governo federal tornou a vida do Banco Central muito mais difícil do que deveria. E isso pode se tornar nosso destino se a proposta de mudança na Lei de Responsabilidade Fiscal for aprovada. Os próximos governos teriam a obrigação de fazer a coisa errada. Além disso, pela proposta de Barbosa para as contas públicas neste ano, poderemos ter de novo um déficit total perto de 10% do PIB. Não se sabe quando ele voltaria ao normal (em torno de 3% do PIB).

O Brasil deveria olhar para a experiência de países como Suécia, Espanha e Portugal, onde a consolidação fiscal foi o caminho para o retorno do crescimento.

Unicred

A cooperativa de crédito Unicred inaugurou no dia 31 sua primeira agência no Paraná. Ela começa a receber os primeiros clientes nesta segunda-feira – o endereço escolhido foi a Avenida Batel. A Unicred quer chegar a 4 mil associados nos próximos dois anos e está focando em um público de renda alta para formar sua carteira de cooperados. A gestão da operação na região de Curitiba, Paranaguá e Campos Gerais é da Unicred Central de Santa Catarina, que já tem 16 mil associados.

Em alta

Tesla

Milhares de pessoas toparam pagar US$ 1 mil adiantados para entrarem na fila de espera por um Model 3 o novo carro da Tesla, apresentado na sexta-feira. Ele vai custar US$ 35 mil.

Em baixa

Gol

A empresa aérea anunciou na última semana um prejuízo de R$ 4,3 bilhões. Ela terá de renegociar sua dívida e cortar custos, inclusive com o enxugamento de rotas.

Mili

A fabricante de produtos de higiene curitibana Mili teve um lucro líquido de R$ 85,9 milhões no ano passado. O valor é 8,6% menor do que o registrado em 2014. O faturamento da empresa se aproxima da casa do bilhão: foram R$ 849 milhões em 2015, contra R$ 835 milhões no ano anterior. A lucratividade caiu por causa da elevação dos custos de produção.

DAF

A fabricante de caminhões DAF, que tem fábrica em Ponta Grossa, anunciou na última semana que vai aumentar sua produção. Não é nenhum salto. A empresa fabricou em média uma unidade por dia no ano passado e quer chegar a quatro neste ano. É pouco ainda para uma fábrica com capacidade para 10 mil caminhões por ano. A crise no setor, que teve retração de mais de 50% nas vendas, está dificultando a introdução dos novos produtos no mercado brasileiro.

AHK-PR

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-PR) realiza na terça-feira (5) um café da manhã para debater o cenário para exportações para empresas brasileiras. O convidado para falar sobre o tema é o especialista em desenvolvimento de negócios internacionais Fernando Lorenz, que vai explicar a relação entre inovação e o sucesso no mercado internacional. O café será no Hotel Ramada Plaza Rayon, a partir das 8h30. Informações pelo e-mail ahkcuritiba@ahkbrasil.com.

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