Na última década, a economia brasileira ficou mais próxima da China. Exportamos commodities que deram sustentação ao crescimento chinês. Foi um ponto importante no período de bonança de nossa economia até 2013, o período de dólar baixo e crescimento alto.
O crescimento chinês diminuiu. A notícia é ruim para o Brasil, que está mais vulnerável do que a maioria dos países emergentes a uma desaceleração forte da China. Dois ingredientes tornam a situação bastante tensa para o Brasil: há pouca certeza sobre o que ocorre com a economia chinesa e os mercados nesses momentos punem países menos seguros para se investir.
Em alta
A maior cervejaria do mundo captou US$ 46 bilhões no que foi a segunda maior emissão de bônus da história. O mercado tinha demanda para US$ 100 bilhões, o que reflete a saúde da empresa.
Em baixa
Para empresas brasileiras, no entanto, está quase impossível captar recursos no mercado internacional de bônus. O risco-país subiu e isso tornou muito caro captar. Má notícia para as empresas com dívidas em dólar e que terão de quitá-las neste começo de ano.
São duas questões interligadas. A incerteza é tanta que saem dados conflitantes todos os dias sobre a China. Muita gente no mercado acha que o crescimento já está bem abaixo dos 6% divulgados pelo governo. A falta de transparência alimenta a especulação, que abre a porta para grandes oscilações em moedas e bolsas de emergentes.
O processo que levou à perda do grau de investimento e à recessão profunda é o mesmo que, neste momento, faz do Brasil um alvo para quem quer especular sobre possíveis efeitos da desaceleração chinesa. A tese de que a economia brasileira perde já está construída e vamos sofrer bastante por isso nos próximos meses.
Ademilar
A redução no crédito imobiliário foi um estímulo para a venda de consórcios no ano passado. Na curitibana Ademilar, houve um crescimento de 18,6% nos créditos comercializados em 2015. A estimativa é que o número possa ser repetido neste ano.
Cinq
A empresa de desenvolvimento de softwares Cinq Technologies está dando um passo adiante em seu processo de internacionalização. A empresa já exporta seus serviços há 13 anos e agora está abrindo seu primeiro escritório no exterior. A cidade escolhida foi Miami, por causa da proximidade de clientes e apoio da Apex, órgão que dá suporte a exportadores.
Daiken
A fabricante de elevadores Daiken, que tem sede em Colombo, conseguiu um crescimento de 21% nas receitas em 2015. A empresa foi beneficiada pelo câmbio – ela usa mais componentes nacionais do que vários concorrentes e, com isso, ganhou competitividade. Além disso, a companhia foi bem-sucedida no lançamento de um elevador maior, para até oito pessoas.
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