Em alta
Déficit
O governo federal registrou déficit de R$ 13 bilhões entre maio e junho e já jogou a toalha. O prometido superávit de 1,9% do PIB foi para o espaço, segundo o BC.
Em baixa
Indústria
A produção industrial caiu 6,9% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2013. Porcentual que não se via desde 2009, no auge da crise econômica global.
A imagem dos pessimistas entrou de vez na campanha à presidência. Depois da última semana, fiquei até imaginando que eles formam uma organização, em que um grupo espalha mensagens sobre os problemas do país com o objetivo de deixar as pessoas de mau humor. Mas o pessimismo não é isso, e sim um sintoma. É o sentimento estranho de que as coisas (assim, de maneira ampla) não estão bem.
INFOGRÁFICO: Veja o gráfico da semana sobre as reservas provadas
Há várias pesquisas sobre otimismo/pessimismo no mercado, que acompanham diversos setores, incluindo os consumidores. Mais ou menos um ano atrás os indicadores começaram a azedar. O primeiro indicador a ceder foi o da indústria. Depois a construção civil, serviços, comércio. Neste ano, não há indicador de otimismo que esteja positivo. Todos refletem a desaceleração forte e contínua da economia, que lembra o péssimo 2009 do pós-crise.
Com certeza alguém vai argumentar nas próximas semanas que é o pessimismo que está impedindo a economia de reagir. É o mesmo que culpar o instituto meteorológico pela chuva. A falta de confiança se instala quando empresas têm mais dificuldades para fechar negócios, lojas vendem menos e consumidores têm receio de perder o emprego. Agora, é fato que um sentimento maníaco-depressivo na economia pode ser um impedimento para a retomada do crescimento. Não parece ser o caso do Brasil neste momento. O pessimismo é um inimigo subjetivo demais para um país que tem inflação relativamente alta, investimentos e poupança baixos e produtividade que deixa a desejar. Nossa crise é de fundamentos que afetam a confiança, e não o contrário.
Menos uma
Mais uma empresa paranaense vai sair da bolsa. A Companhia Cacique de Café Solúvel, com sede em Londrina, vai realizar uma oferta de aquisição de ações (OPA) para em seguida fechar o capital. Ela se junta à Companhia Providência, que fabrica tecido não-tecido em São José dos Pinhais e cujo capital será fechado.
Monge
O autor do best-seller O Monge e o Executivo, James Hunter, estará em Curitiba no dia 12 para lançar seu novo livro, De Volta ao Mosteiro. O encontro com leitores será no Teatro Regina Vogue, e os ingressos estão sendo distribuídos gratuitamente nas lojas das Livrarias Curitiba. Hunter é um fenômeno de vendas no Brasil, onde foram comercializadas 80% das cópias de seu best-seller.
Baggio
A rede curitibana Baggio Pizzeria & Focacceria vai abrir mais duas franquias até o fim do ano, uma em Pinhais e outra em Brusque (SC). Com isso, a empresa chega a 12 restaurantes um próprio, no bairro Água Verde, e 11 franqueados.
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