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Room tax engatinha em Curitiba

 | Divulgação

Em quase todos os destinos turísticos estabelecidos e com organismos de fomento, a cobrança de room tax é praxe: o turista é convidado a fazer uma doação no hotel em que se hospeda para ajudar a atrair novos visitantes. Em Curitiba, a taxa varia de R$ 1,80 a R$ 3,60 por dia de permanência e é cobrada na rede hoteleira dos associados ao Convention Visitors Bureau (CCVB) de Curitiba, Litoral e Região Metropolitana. Instituída desde 2006, a doação é feita por apenas 10% dos hóspedes recebidos nos 50 hotéis mantenedores. "Muitas empresas já informam que não vão contribuir no ato da reserva dos funcionários em viagem de negócios", informa Dario Paixão, presidente do CCVB. Paixão conversou com a jornalista Anna Paula Franco sobre a dificuldade de aumentar a adesão ao room tax em Curitiba e como ela pode ajudar a fomentar o turismo local.

Quanto é arrecadado com a taxa e qual a aplicação desse dinheiro?

A arrecadação é sazonal, depende da ocupação da hotelaria. Em média, são R$ 25 mil por mês, aplicados em ações de marketing, o que é bem pouco. O dinheiro é usado para abastecer a rede associada com material de divulgação e apoio ao visitante, como mapas e panfletos. Também ajuda a entidade no trabalho de captação de eventos que movimentam a cidade, como o Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado em outubro passado, com sete mil participantes e geração estimada de R$ 10 milhões em negócios. Para trazer esse evento para Curitiba foram investidos R$ 10 mil, há três anos, em pesquisa, promoção e articulação política junto aos organizadores.

Como o CCVB trabalha na captação de eventos?

A cada ano, fazemos uma pesquisa nacional e são identificados quais eventos têm mais chance de serem realizado em Curitiba nos próximos três ou quatro anos. Em 2013, foram identificados 770 eventos nacionais. Desses, 350 poderiam ser trazidos para cá, seja pela periodicidade, capacidade de hospedagem ou infraestrutura. Dos potenciais, 70 organizadores aceitaram ouvir nossa proposta, e 35 receberam o dossiê da cidade, em que é oficializada a candidatura. Nossa taxa de sucesso é de quase 50%: temos uma média de 20 eventos anuais captados.

Qual a diferença entre room tax e taxa de turismo?

A room tax está restrita à hospedagem e é administrada por uma entidade particular, que está sujeita à fiscalização legal. Taxas de turismo entram no caixa de um fundo, geralmente sob administração pública, e impactam diretamente na receita do empresário: ele embute o custo no seu produto (hotel, restaurante, sistema e repassa ao fundo.

* * * * * *Força de decisão

O projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa para a mudança do regime jurídico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) não trará alterações no patrimônio da atual autarquia. Mas transformará profundamente a sua gestão.

Como empresa pública, a Appa poderá reformular todo o quadro de funcionários, consolidando-o no regime celetista, acabando com funções "mortas" e realizando concurso público para áreas hoje supridas via contratação temporária, como a ambiental. Isso deve dar fim à enxurrada de ações trabalhistas que a Appa sofre. Nos últimos 20 anos, mais de R$ 1 bilhão em indenizações por desvio de função e horas extras foram pagas.

Ao mesmo tempo o comando da Appa não será mais de um superintendente, mas de um Conselho de Administração e de uma Diretoria Executiva. Espera-se que os indicados aos cargos sejam, sobretudo, conhecedores técnicos do setor portuário. Em Paranaguá, a expectativa é até de que o novo Conselho possa recuperar um pouco da força de articulação e decisão que a figura do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) perdeu com o novo marco regulatório, que acabou por centralizar – e muito – as decisões em Brasília.

Recorde no Sinapro

O Sindicato das Agências de Propaganda do Paraná (Sinapro) acaba de bater um recorde histórico, segundo seu presidente, Rodrigo Havro Rodrigues. O número de agências associadas chegou a 86, das 110 que são certificadas pelo Conselho Executivo das Normas Padrão. O grupo reúne as empresas mais bem estruturadas do mercado e vem participando ativamente dos esforços de treinamento e especialização promovidos pelo sindicato, principalmente na área de gestão do negócio.

Matando a fome

Está chegando a Curitiba o Rangri, cuja pretende ser o primeiro site de pedidos de comida com impacto social do mundo. O rangri.com.br trabalha com restaurantes parceiros que pagam comissão de 10% sobre cada pedido, com a garantia de que a plataforma vai destinar metade de sua receita líquida de impostos a organizações que combate a fome e a desnutrição no Brasil. O internatura é que escolhe a entidade a ser atendida.

O slogan é "A fome é uma só" e a proposta é matar duas fomes – a de quem pede comida e a de quem não tem o que comer ou sofre de desnutrição.

Eleição no IBGC

Até 25 de dezembro o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) recebe inscrições de seus associados para a eleição dos membros do Conselho de Administração e da Coordenação dos Capítulos para o período de março de 2014 a março de 2016. São 37 vagas, sendo 9 para conselheiros e 4 para coordenadores em cada um dos sete Capítulos, incluídos os três novos em Santa Catarina, Ceará e Pernambuco.

Buscapé no conselho da NeoGrid

Fundador do site de buscas Buscapé, o empresário paulista Romero Rodrigues é um dos novos conselheiros para a América Latina da NeoGrid, empresa com sede na vizinha Joinville (SC), que é líder nacional em soluções para a gestão da cadeia de suprimentos, que reúne mais de 300 mil empresas em sua rede de negócios. O convite foi do fundador da NeoGrid, Miguel Abuhab.

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