Em alta
Parece contraditório dizer que a queda de 0,3% do PIB no primeiro trimestre é uma boa notícia. Mas ele veio acima do esperado e muita gente está revisando para cima as previsões para o ano.
Em baixa
Sem ter apresentado nenhuma proposta concreta ainda ao Congresso, o governo Michel Temer deu a mensagem errada ao apoiar a aprovação do reajuste para o funcionalismo público.
Dizem que um dos pontos fracos do presidente interino Michel Temer é sua sensibilidade a críticas. Por isso não é de se estranhar o número de vezes em que ele voltou atrás no último mês. Essa forma de vaidade também explica por que é tão difícil saber se ele fará a coisa certa. Vai ser muito grande a pressão para que o ajuste e as reformas sejam menos intensas do que o necessário.
Na última semana, Temer voltou atrás na ideia de impor um teto para gastos em educação e saúde, apoiou a aprovação do reajuste de salários do funcionalismo e viu cair seu segundo ministro. Ao mesmo tempo, a notícia de que o PIB caiu menos do que o esperado no primeiro trimestre abriu a esperança de que o ajuste na economia está ocorrendo à revelia do que se faz em Brasília. As duas coisas estão em direções contrárias.
O governo precisa decidir se quer fazer o país sair do buraco ou se quer ser uma barreira para o ajuste da economia. Não será popular fazer um orçamento ainda mais restritivo em 2017, nem empurrar de forma decidida as reformas da Previdência e das relações trabalhistas. Tampouco haverá popularidade no aumento do desemprego e na continuidade da recessão.
A estratégia de Dilma Rousseff foi ceder à tese defendida dentro do PT de que o ajuste fiscal seria ruim para o país. Apostou que a economia seria reavivada com uma combinação de estímulos fracos e reformas pela metade. Seu governo acabou antes da recessão.
Voltar a essa estratégia seria a forma mais rápida de fechar a janela de oportunidade que o país vê à sua frente. A economia tem demonstrado que pode não ter mais como cair e espera só alguns sinais de melhora para estancar a sangria do desemprego e da queda da renda.
Esse é exatamente o momento em que governos sentem a tentação de pisar no freio das reformas para esperar que a retomada da economia solucione seus problemas de caixa. Para o Brasil, essa não é uma saída viável. Apenas faria a crise se prolongar.
Em alta
Parece contraditório dizer que a queda de 0,3% do PIB no primeiro trimestre é uma boa notícia. Mas ele veio acima do esperado e muita gente está revisando para cima as previsões para o ano.
Em baixa
Sem ter apresentado nenhuma proposta concreta ainda ao Congresso, o governo Michel Temer deu a mensagem errada ao apoiar a aprovação do reajuste para o funcionalismo público.
Contabilizei
A startup paranaense Contabilizei está entre as três novas empresas escolhidas pela receber suporte da Endeavor. A Contabilizei desenvolveu um sistema online de prestação de serviços de contabilidade que vem sendo considerado revolucionário no mercado. Ela oferece pacotes para pequenas empresas que custam a partir de R$ 50 por mês. Com ela, foram selecionadas a Viva Real, um portal imobiliário, e a Beleza na Web, especializada na venda de cosméticos. A Endeavor é uma instituição global sem fins lucrativos que dá suporte para novas empresas de alto crescimento.
Sanepar
O conselho de administração da Sanepar aprovou a emissão de debêntures não conversíveis no valor de R$ 250 milhões. A captação não tem data ainda para ocorrer e deve ser feita para a obtenção de capital de giro e financiamento do plano de investimentos. O conselho deixou aberto à administração que use outro instrumento para captar os recursos, caso as debêntures não sejam viáveis.
TCP
O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) terminou a primeira etapa de um projeto para ampliar sua capacidade de receber contêineres refrigerados. São 264 novas tomadas instaladas, elevando para 3.096 o número de pontos disponíveis. Até o primeiro semestre do ano que vem, a meta do TCP é acrescentar outras 528 tomadas, suficiente para atender o crescimento da demanda pelo menos até 2023.
Paraná Clínicas
A operadora de planos de saúde empresariais Paraná Clínicas começou a operar na última semana seu novo Centro Integrado de Medicina, em Araucária. A empresa investiu R$ 350 mil na ampliação da estrutura, que passa a poder atender 40 mil clientes por ano.
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