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Sobe

Impostos

Agora ficou claro que o ajuste fiscal vai ser feito em grande parte através da elevação de impostos. Só não apareceu ainda onde será feito o corte de gastos. Se é que haverá algum.

Desce

Indústria

A indústria continua sua sina de retração. Em outubro, ela chegou a uma queda de 3% no ano. O crescimento em relação a setembro foi zero. A produção para o Natal não decolou.

Os governos federal, estadual e municipal (pelo menos no caso do Paraná e Curitiba) decidiram elevar impostos ao mesmo tempo. É uma espécie de "tempestade perfeita" tributária. Em uma primeira olhada, parece pura e simples falta de coordenação. Aumentos tributários nas três esferas de poder retirarão renda disponível por todos os lados. Você pode escapar do IPI mais alto dos veículos ficando mais tempo com o carro velho, mas aí cai no IPVA mais alto. E se escapar do IPVA vendendo o carro, não foge do IPTU ou do ICMS maior dos alimentos.

Não é falta de coordenação, mas sim a rendição dos gestores ao calendário eleitoral. A política fiscal relaxada abriu buracos difíceis de cobrir sem uma ajuda maior do contribuinte, que quase nada vai levar em serviços públicos melhores. Os agentes públicos deveriam saber que, em política contracíclica, os impostos sobem quando a economia cresce e, assim, as taxas mais altas não reduzem o consumo porque são compensadas pela renda crescente. Mas, no calendário eleitoral, política contracíclica é a que mantém o eleitor longe de tais detalhes lógicos.

Cada imposto tem sua hitória para contar. Algum certamente é justificável – o IPTU, por exemplo, há tempos deixou de refletir o valor real dos ativos e perdeu seu papel de indicador sobre como os preços se comportam em relação à renda da população. Outros, como a falta da correção na tabela do Imposto de Renda, escondem a falta de vontade de se discutir a estrutura de cobrança do imposto sobre a renda no Brasil. Há ainda aqueles que só a má gestão justificam, como o aumento no ICMS da gasolina e no ITBI. É renda extra fácil, na boca do caixa.

Ao mirarem para a receita, todos os governos perdem a chance de serem melhores e mais eficientes. Qualquer gestor sério já teria começado o orçamento do zero, cortando tudo que é acessório e deixando mais dinheiro para investir ou para o contribuinte gastar como quiser. Com a carga tributária em quase 37% do PIB, é o mínimo que se esperava.

Disys

A operação brasileira da empresa norte-americana de TI Disys deve fechar o ano com um crescimento de 35% na receita, chegando a R$ 60 milhões. A companhia, que tem sua sede administrativa em Curitiba, pretende manter o ritmo de crescimento de 30% em 2015. A expansão está fazendo com que ela aumente rapidamente seu quadro, que passou de 500 para 700 pessoas no último ano – o pessoal é dividido entre os escritórios de Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, onde foi aberto recentemente um centro de serviços. A Disys atua em segmentos de customização do softwares, help desk, treinamento e seleção, entre outros serviços de TI.

Tecnoflex

A fabricante de móveis para escritórios paranaense Tecnoflex pretende acelerar a abertura de lojas no ano que vem. A meta é abrir até cinco unidades em cidades como Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo e Joinville. A empresa deve fechar 2014 com um faturamento de R$ 30 milhões, 5% a mais do que em 2013, e tem como meta atingir a marca de R$ 5 milhões por mês. Para isso, também deve contribuir a expansão de sua capacidade produtiva – a Tecnoflex começou neste ano o projeto de aumento da área de sua fábrica em Quatro Barras, processo que termina em 2015. A empresa vai investir R$ 3,5 milhões na unidade.

Huawei

A chinesa Huawei pretende crescer no mercado brasileiro de celulares e uma de suas estratégias é fornecer um celular com exclusividade para a Região Sul. O Y330 é um modelo de entrada, com processador de 1.3 GHz e câmera de 3.2MP. Ele vai custar a partir de R$ 399.

Prêmio

Vão até 10 de dezembro as inscrições para o Prêmio Ozires Silva, promovido pelo Isae. Ele está na 8.ª edição e se consolidou como um dos principais prêmios a iniciativas sustentáveis. As insrições são pelo site www.isaebrasil.com.br/premio.

Beenoculus

O óculos de realidade virtual desenvolvido pela curitibana Beenoculus será lançado na Consumer Electronics Show 2015, a principal feira internacional de tecnologia realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos. O projeto é incubado na Intec, e está em pré-venda por R$ 100.

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