Hoje, sabe-se que a grande maioria dos profissionais é desligada das empresas por problemas comportamentais, e não por falhas técnicas, como há muito se pensava. No entanto, muitos profissionais relutam em aprimorar o relacionamento interpessoal, ou se negam a modificar uma atitude nociva ao desenvolvimento do trabalho. Hoje, descrevo a história de Mariane, que deixou escapar uma chance de crescimento profissional porque não demonstrou interesse em aprimorar suas características pessoais. Boa leitura!
Formada em Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, Mariane se destacou entre os colegas de turma por ser criativa e possuir um senso de humor incrível. Seus textos eram sempre escolhidos pelos professores para servirem de exemplo para os demais alunos. Ela possuía muito talento para escrever contos e artigos de opinião.
Assim que se formou, Mariane conseguiu emprego em uma redação de jornal por indicação de um professor, que apreciava sua verve literária. No entanto, no primeiro mês de trabalho, ela percebeu que não teria um futuro promissor dentro daquela empresa, uma vez que os outros jornalistas tinham a mesma habilidade para escrever, mas eram mais rápidos e detalhistas. Assim, a jovem se viu cercada de profissionais melhores do que ela e não conseguiu diferenciar-se deles. Em pouco tempo, seu brilho de estudante promissora se apagou e ela tornou-se uma jornalista razoável, frente aos demais colegas de redação.
Então, após refletir um pouco sobre as possibilidades de crescimento para a sua carreira, Mariane decidiu que iria migrar para a área de Assessoria de Comunicação Organizacional, ou seja, trabalharia dentro de uma grande empresa, no Departamento de Comunicação.
Para isso, concluiu uma pós-graduação direcionada para os seus propósitos e iniciou o enviou de currículos.
Por ser bem relacionada com ex-professores e ex-colegas de classe, Mariane logo foi indicada para uma vaga de analista de comunicação, em uma grande empresa do setor moveleiro.
Sentiu-se estimulada pelo grande número de tarefas a serem desenvolvidas e de projetos a serem iniciados. Na empresa, ela teria a oportunidade de demonstrar seu conhecimento, sem precisar se preocupar demais com os concorrentes, uma vez que ela era a única pessoa com formação específica dentro da organização.
Então, sem se sentir amedrontada pelo fantasma da concorrência interna, Mariane foi desenvolvendo o seu trabalho com calma e tranqüilidade. Cada tarefa repassada era avaliada por um ou dois dias, antes de ser executada por ela.
Seus textos eram trabalhados e de grande qualidade literária, mas demoravam demasiadamente para ficarem prontos. A cada cobrança de seus superiores, Mariane apresentava desculpas e justificativas fajutas (nas quais ela mesma acreditava). Cada atraso, nos materiais gráficos ou nas publicações internas da empresa, era visto por ela como um obstáculo natural do percurso. Nada a tirava do sério, ou modificava seu bom humor e sua simpatia.
No entanto, os traços positivos de sua personalidade não a levaram muito longe. Após uma conversa séria com um dos diretores da empresa, Mariane foi avisada de que sua perfomance estava aquém das expectativas e ela precisaria imprimir mais dinamismo em seu desempenho, bem como demonstrar mais agilidade na execução das tarefas.
Mariane, assustada com o aviso, prometeu uma mudança de atitude, mas teve real dificuldade em melhorar sua postura. Ela havia chegado a um estado de apatia tão grande, que não conseguia demonstrar maior agilidade, nem mesmo nas tarefas mais simples.
Por isso, pouco mais de seis meses após seu ingresso na organização, Mariane foi desligada da empresa. No feedback do Departamento de Recursos Humanos da organização, Mariane ficou sabendo que a causa havia sido, de fato, a falta de resultados e a apatia profissional.
Hoje, a jornalista utiliza os serviços de um coach (treinador) para melhorar seu desempenho. Com isso, ela espera tornar-se uma profissional mais preparada para retornar ao mercado de trabalho.
Saiba maisInvestindo no social para alcançar a sustentabilidade
O Instituto Coca-Cola realiza, desde 1996, o projeto "Reciclou, Ganhou", que visa preservar o meio ambiente e auxiliar cooperativas de catadores. Criado para fomentar a coleta e reciclagem das embalagens da empresa, o programa oferece apoio material e técnico para cooperativas, e já beneficiou 4,5 mil instituições.
O Brasil é campeão mundial na reciclagem de alumínio e um dos maiores recicladores de garrafas PET do mundo, por isso, a participação das cooperativas de catadores, bem como dos catadores autônomos para a preservação do meio ambiente, através da reciclagem, é decisiva. Atualmente, o programa atende 32 cooperativas em 24 estados, através da doação de prensas, aluguel ou financiamento de caminhões e consultoria técnica.
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Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Currículos para www.debernt.com.br. Contato: Bekup Comunicação, tel: (41)3016-0818.