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Capital Humano

Organização: um bem maior

Cada dia mais, os profissionais são cobrados pelo mercado para que apresentem resultados e produtividade. Além do mais, precisam ser pró-ativos e dinâmicos. No entanto, muitos profissionais apresentam um perfil ideal (corajoso e objetivo), mas pecam pela organização, item obrigatório para uma carreira de sucesso nos dias de hoje. A seguir, conto a história de Ana, uma profissional que não percebeu a importância de ser organizada há tempo de salvar seu emprego. Boa leitura!

Ana formou-se em Recursos Humanos e sempre orgulhou-se por ser uma aluna dedicada e organizada. Na faculdade, ela mantinha seus cadernos impecáveis, e os trabalhos das matérias catalogados em pastas, divididos por cores. Em sua casa, as gavetas de sua escrivaninha eram impecáveis e ela arquivava todos os documentos pessoais, como contas e afazeres, por datas. Para ela, a organização extrema não era algo difícil, pois achava que era uma qualidade natural.

Assim que terminou a faculdade, a jovem foi contratada pela firma onde estagiava por dois anos. Na empresa, ela era vista como promissora, pois jamais se atrasava, ou esquecia-se de alguma tarefa, ou atrasava prazos. Seu desempenho e organização eram melhores do que muitos dos profissionais já formados, que atuavam na mesma organização. Por isso, sua efetivação não foi surpresa para os colegas, nem mesmo para ela.

Após completar dois anos na mesma empresa, Ana demonstrou interesse em tentar uma vaga de trainee, em uma multinacional. Desligou-se da empresa e foi participar do processo de seleção. Ao final de todas as entrevistas e testes, ela foi aceita.

Assim, ela ingressou em uma nova fase, que para ela seria a mais importante. Ana organizou todas as pendências pessoais, para que pudesse se dedicar ao novo emprego. E, aos poucos, foi conquistando seu espaço na organização. Foi crescendo e demonstrando seu talento cada vez mais e, em pouco mais de três anos, ela já era supervisora júnior. No entanto, a promoção veio com mais trabalho e responsabilidade. O volume de tarefas era tanto que ela precisou dedicar seus finais de semana para finalizar todas as pendências.

Passou a ter insônia e não tinha mais tempo para organizar sua casa, suas gavetas e contas. Na empresa, sua escrivaninha, antes impecável, estava toda revirada, repleta de folhas de papel por todos os lados. Sua agenda já não era mais suficiente para tantos compromissos e passou a ter duas. Porém, não conseguia administrar todos os compromissos registrados em ambos os cadernos. Então, acabava deixando alguns de lado, pois nem sequer tinha tempo para ligar para as pessoas e dar as respostas adequadas.

Ana começou a esquecer de tudo, dos prazos e dos resultados. Sua organização havia se transformado em caos e isso era notado, principalmente quando ela precisava se ausentar, para uma reunião, por exemplo. Ninguém de seu departamento conseguia encontrar nada em seus arquivos ou gavetas. Era uma bagunça generalizada.

Algumas vezes, seus superiores lhe demonstraram descontentamento e pediram para que ela voltasse a apresentar a organização de antes. Mas foi em vão. Assim, em seis meses de desorganização, ela perdeu o perfil promissor e, conseqüentemente, seu emprego.

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Infelizmente, as empresas não permitem que seus profissionais apresentem baixo desempenho, pois são baseadas em produtividade. Por isso, a organização tornou-se um item fundamental para que o profissional possa manter-se atraente para o mercado. Sobretudo, nos dias de hoje, em que a maioria dos cargos administra diversas funções e responsabilidades ao mesmo tempo. Assim, não adianta dominar dezenas de idiomas estrangeiros, ser eloqüente e objetivo, se o profissional não possui senso de organização. Se você peca neste quesito, não deixe de aprimorá-lo!

Saiba maisCriatividade e voluntariado

A Associação Viva e Deixe Viver, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Oscip, realiza um programa de voluntariado que promove o entretenimento, a cultura e a informação educacional em hospitais. Através do estímulo à leitura e ao brincar, o programa visa transformar a internação hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre e agradável.

Os voluntários doam uma hora de seus dias para contar ou criar histórias, que transformam os momentos de internação de muitas crianças e adolescentes de Curitiba. O projeto, que existe desde junho de 2005, beneficia pacientes dos hospitais Evangélico, de Clínicas e Cajuru. Mais de 98 voluntários, que espalham alegria nos hospitais da cidade, tiveram que passar por um treinamento, que visa capacitá-los para entrarem em contato com o ambiente hospitalar mantendo a alegria e a criatividade.

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Esta coluna é publicada todos os domingos. O espaço é destinado a empresas que queiram divulgar suas ações na gestão de pessoas e projetos na área social, bem como àquelas que queiram dividir suas experiências profissionais. A publicação é gratuita. As histórias publicadas são baseadas em fatos reais. O autor, no entanto, reserva-se o direito de acrescentar a elas elementos ficcionais com o intuito de enriquecê-las. Currículos para www.debernt.com.br. Contato: Bekup Comunicação, tel: (41)3352-0110.

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