Para quem anda pensando no mercado de ações, uma informação que pode ser útil: o número de investidores pessoa física na bolsa voltou a crescer neste início de ano. A quantidade de CPFs ativos chegou a 610 mil em 2010, caiu no ano seguinte e recuperou-se ligeiramente em 2012, quando cravou 587.165 investidores. De lá para cá, o movimento vinha ladeira abaixo, e 2015 fechou com 557.109. Pois bem: janeiro de 2016 fechou com 560.193, um aumentinho de 0,55%. Será que são pessoas esperando por uma recuperação? Será um indício de que agora vai? Veremos.
Dividendos
A Economatica levantou quais foram as empresas negociadas na bolsa brasileira que são maiores pagadoras de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) – os dividendos e os JCP são duas formas de as companhias abertas dividirem seu lucro entre os acionistas. Baseando-se no preço da ação no último dia útil de 2014 e considerando a remuneração paga aos acionistas ao longo de 2015, a empresa de eletricidade Cesp, o banco Santander Brasil e a indústria de papel e celulose Fibria lideraram a lista. Seu dividend yield (ou seja, o porcentual que os dividendos representam em relação ao valor da ação) ficou, respectivamente, em 20,8%, 12,7% e 11,6%. Os dividendos são uma boa forma de o acionista obter uma renda periódica de seus investimentos em ações, como se fosse uma aplicação de renda fixa.
Três sinais...
... de que as coisas não vão bem na economia brasileira. Todos se referem a informações divulgadas nos últimos dias: o fluxo de veículos em estradas pedagiadas Brasil afora caiu 1,4% em janeiro, de acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) ; o fluxo de visitantes nos shopping centers do país caiu 0,6% em janeiro, segundo a associação do setor. A maior queda foi no Sul do país – 7,88%. E olha que, com a chuva que desabou sobre a região no começo de janeiro, os shoppings eram até mais atraentes do que de costume; no atacado, as vendas reais (ou seja, descontando o efeito da inflação) caíram 7,94% na comparação 2015-2014.
Sobre a UEG
No período de janeiro a novembro de 2015, a UEG Araucária foi a controlada da Copel que mais deu lucro: R$ 23,1 milhões, de acordo com a demonstração financeira que a empresa divulgou em novembro do ano passado (os dados fechados de 2015 devem sair com o balanço da Copel, em 17 de março), 62% mais que a Copel Telecom, segunda colocada. A Copel detém 80% da empresa, os 20% restantes pertencem à Petrobras, que deve colocá-los à venda neste ano.
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